
Chegar aos 40 é chegar a um ponto de viragem. Para muitos, é a tempo em que o ‘piloto automático’ já não basta. A segurança profissional não compensa a falta de realização.
O despertador toca, o moca ajuda, mas a motivação já não acompanha. E é aí que surge a pergunta: será que ainda dá para mudar? Sim, dá. E pode ser mais simples do que parece.
Mudar de curso aos 40 pode parecer perigoso. Mas, de convenção com a revista Forbes Brasil, há várias vantagens nesta tempo da vida. Aos 20, escolhe-se uma profissão sem saber muito porquê. Aos 30, consolida-se um caminho. Aos 40, questiona-se. E isso é saudável.
De qualquer forma, mudar não significa inaugurar do zero. É inaugurar com ‘bagagem’. Toda a experiência acumulada, mesmo de áreas diferentes, é útil, seja pela visão estratégica, pela capacidade de mourejar com pessoas ou pela gestão de projectos.
Passos práticos para inaugurar
Avalie a situação novo
Antes de passar para outra profissão, é preciso perceber o que está a falhar na novo. É o envolvente? A função? O sector? Ou exclusivamente uma premência de novos desafios? Fazer oriente diagnóstico é o primeiro passo para evitar desabar no mesmo ciclo, noutra empresa.
Identifique novas áreas de interesse
O que faz os seus olhos brilharem? Que temas pesquisa por prazer? Que tipo de tarefas lhe dão pujança, em vez de a roubar? Levante tipo de perguntas ajuda a encontrar direcções possíveis.
Invista na formação
Não é preciso voltar à faculdade por cinco anos. Mas actualizar competências, aprender um tanto novo ou obter certificações pode perfurar portas. Plataformas online ou até formações locais oferecem boas opções para quem tem pouco tempo, mas muita vontade. A vantagem de aprender aos 40 é que já se sabe o que interessa, e não se perde tempo com o resto.
De qualquer forma, mudar não significa inaugurar do zero. É inaugurar com ‘bagagem’. Toda a experiência acumulada, mesmo de áreas diferentes, é útil, seja pela visão estratégica, seja pela capacidade de mourejar com pessoas ou pela gestão de projectos
Crie um projecto
Mudar de curso não deve ser uma decisão por impulso. Para que a transição seja mais segura, é forçoso ter um projecto muito delineado, que deve considerar o tempo necessário para fazer a mudança com tranquilidade, os recursos financeiros disponíveis, as formações que podem amplificar valor, as conexões que podem perfurar portas e as possíveis direcções profissionais a seguir.
Quando tudo isto está pensado, o processo deixa de parecer um salto no escuro e transforma-se numa passeio com planta — mais consciente, mais sólida e, supra de tudo, mais realista.
Teste antes de “reprofundar“
Antes de deixar tudo, vale a pena testar. Trabalhos em “part-time”, projectos paralelos em regime de “freelancer”, estágios ou voluntariado são óptimas formas de testar o terreno. Dá para perceber se a novidade superfície é mesmo aquilo que se imagina, sem comprometer a segurança novo.
O que evitar ao mudar de ocupação
Um dos maiores erros nesta tempo é desabar na embuste da conferência. Cada trajectória é único, com tempos e contextos distintos. O sucesso dos outros não invalida o valor do próprio caminho, e muito menos define o seu ritmo. Esperar pela profundeza certa também é uma ilusão. Ela raramente chega com todas as condições ideais. Há sempre um tanto por resolver, uma incerteza a pairar. Por isso, inaugurar com o que se tem é melhor do que delongar indefinidamente.
Outro travanca frequente é crer que já passou o tempo. Mas há histórias de quem começou a empreender aos 60 anos com sucesso. Reinventar-se aos 40 está longe de ser tarde — é, na verdade, cada vez mais generalidade. E, por termo, não subestimar o poder da rede pessoal. Amigos e família podem trazer não só base emocional, mas também perspectivas que ajudam a clarificar ideias e a reunir coragem para progredir.
Natividade: Forbes Brasil