
O crude do Mar do Setentrião, de referência na Europa, encerrou as transações no Intercontinental Exchange a cotar 0,57 dólares supra dos 69,58 dólares com que encerrou as transações na segunda-feira.
O Brent continuou a subir e ultrapassou a barreira dos 70 dólares por barril, atingindo o seu nível mais ressaltado em duas semanas, apesar da pressão de baixa causada pelas preocupações comerciais gerada pelos Estados Unidos e do aumento de produção muito superior ao esperado anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) para agosto.
A explicação, de tratado com o comentador de mercado da StoneX, Fawad Razaqzada, no seu boletim semanal de hoje, pode ser que “os receios sobre a procura de petróleo bruto diminuíram drasticamente” e que “a inflação não recuperou porquê esperado com o aumento das tarifas, e muitos bancos centrais cortaram as taxas de lucro”.
Neste contexto, o Presidente norte-americano, Donald Trump, prolongou esta semana o prazo para a epílogo das negociações tarifárias, originalmente previstas para terminar esta quarta-feira, até 01 de agosto, uma vez que os acordos com parceiros-chave, porquê a União Europeia, entre outros, ainda não estão finalizados.
Ou por outra, Trump indicou hoje que vai empregar tarifas de 50% sobre as importações de cobre, numa escalada da sua guerra mercantil que se pode difundir a outras indústrias, porquê a farmacêutica, os semicondutores e outros metais.
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