
O Governo, reunido em mais uma sessão do Recomendação de Ministros, aprovou nesta terça-feira, 8 de Julho, o entendimento para um empréstimo de 20 milhões de dólares (1,2 milénio milhões de meticais) do Banco Mouro para o Desenvolvimento Parcimonioso em África (BADEA) para a construção de hospitais na província do Niassa, na região Setentrião de Moçambique.
“Moçambique e o BADEA celebraram o entendimento, no ano pretérito, para o financiamento do projecto de construção e apetrechamento dos hospitais distritais de Mecanhelas e Ngauma, na província de Niassa, num valor de 20 milhões de dólares”, recorda um enviado do Executivo, citado pela Lusa.
O documento refere que o projecto vai ser executado no contexto da iniciativa governamental “Um Região, Um Hospital”, lançada em 2019, com o objectivo de prometer que cada província tenha um hospital, e assim melhorar o chegada da população aos cuidados de saúde. O programa tem ainda uma vez que meta o fortalecimento do sistema de saúde do País e a redução da urgência de transferência de pacientes para outros hospitais.
Em Janeiro, o vetusto director do Estado, Filipe Nyusi, fez saber que pelo menos 472 unidades sanitárias ficaram destruídas em consequência de eventos climáticos em Moçambique desde 2019, mas que já havia financiamento guardado para a construção de mais 12 hospitais distritais.
Num dos seus discursos, Nyusi afirmou que, para além da escassez de recursos, a implementação da iniciativa “Um Região, Um Hospital” estava a ser realizada num contexto de adversidades múltiplas, incluindo eventos climáticos extremos e o terrorismo na região Setentrião.
Segundo dados recentes do Instituto Pátrio de Estatística (INE), o número de unidades de saúde em Moçambique aumentou 10% nos últimos cinco anos chegando a 1841, no final de 2023.
De entendimento com o documento do organização, o País, no final de 2023, detinha 15 hospitais centrais e provinciais, 55 hospitais distritais, rurais e gerais, 1659 centros de saúde e 112 postos de saúde.a d v e r t i s e m e n t