Em desculpa está o regime dos ativos por impostos diferidos que dá ao Estado recta a transmudar créditos fiscais de que um banco beneficiou em ações nesse banco, tornando-se acionista. Para evitar isso os acionistas podem comprar os direitos, o que fará a mutualista Montepio enquanto dona do Banco Montepio.
 
“Confirmamos a intenção do Montepio Universal Associação Mutualista em exercitar o recta potestativo de compra dos direitos de conversão, dentro do quadro vigente do REAID [Regime Especial Aplicável aos Ativos por Impostos Diferidos]. No que se refere ao montante, prevemos que se aproxime de 4,8 milhões de euros”, disse à Lusa manadeira solene.
Esta notícia tinha sido avançada na quarta-feira pelo jornal Público.
O Banco Montepio marcou para o final de julho, dia 31, uma parlamento universal para deliberar sobre “o aumento de capital social do Banco Montepio” e as condições do manobra pelos acionistas do “recta potestativo de compra dos direitos de conversão titulados pelo Estado”.
A Associação Mutualista Montepio Universal é o topo do Grupo Montepio, que detém várias empresas, com destaque para o banco. A mutualista tem atualmente mais de 600 milénio associados e em 2024 teve lucros de 210 milhões de euros (mais 87,5% face a 2023).
Os lucros do Banco Montepio atingiram um valor histórico de 109,9 milhões de euros em 2024 (quase quatro vezes mais do que em 2023).
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