Indústria e agro medem impacto de novidade tarifa de Trump no Brasil

industria-tarifa-trump-10jul25-CNI-Jose-Paulo-Lacerda-960x540 Indústria e agro medem impacto de novidade tarifa de Trump no Brasil
Depois o presidente norte-americano, Donald Trump, mandar a tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, as federações industriais se posicionaram com temor diante da repercussão do “tarifaço” nos estados brasileiros. A medida do republicano é uma consequência das ações adotadas pelo governo Lula e pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) e pode trazer prejuízos a diferentes setores da indústria pátrio e do agronegócio. “A sobretaxa dos Estados Unidos às exportações brasileiras, principalmente de produtos agropecuários, acende um sinal de alerta […] Essa medida pode prejudicar nossos produtores e comprometer a presença do Brasil no mercado internacional. É preciso que o governo atue com firmeza para proteger o agro e prometer a segurança ao setor”, afirmou o presidente interino da Federação da Lavra do Estado do Paraná (Faep), Ágide Eduardo Perin Meneguette.A Confederação Pátrio da Indústria (CNI) ressaltou a urgência do governo brasiliano adotar uma postura diplomática para negociar com a gestão republicana da Mansão Branca. “A prioridade deve ser intensificar a negociação com o governo de Donald Trump para preservar a relação mercantil histórica e complementar entre os países”, declara a entidade.VEJA TAMBÉM:Tarcísio, Zema e Caiado culpam Lula por taxa extra de TrumpPor sua vez, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) destaca a valor da “manutenção dos canais de negociação pela diplomacia brasileira”. Para a entidade, o agravamento da situação pode acarretar no “cancelamento de investimentos no Brasil”. A nota pede que o governo trabalhe com “serenidade pela melhor solução” e “considerando os interesses” do país.A Fiesc sugere o que deve ser estimado em uma eventual decisão do governo Lula: “A decisão precisa ser avaliada sob três aspectos: sob o ponto de vista econômico, não há justificativa para a emprego desta taxa, já que os Estados Unidos registram superávit há décadas na balança mercantil com o Brasil; o segundo vista diz saudação às políticas domésticas, o Brasil é um país soberano e suas decisões, certas ou erradas, devem ser respeitadas; por término, ao invés de adotar postura neutra em relação à diplomacia internacional, o Brasil repetidamente assume posições de desalinhamento com os Estados Unidos.”Setores demostram preocupação com rentabilidade de empresas e manutenção de empregosA novidade tarifa também pode mudar o cenário na produção de materiais de cimalha valor confederado, porquê a indústria do plástico, presente em 95% do que é produzido no Brasil e atrelada a outros mercados. “Ele é segmento forçoso de embalagens de mantimentos, componentes automotivos, fertilizantes, sistemas de rega, estufas e logística. Ou seja, além da exportação direta de produtos plásticos, porquê filmes e embalagens técnicas, nosso setor será afetado indiretamente pela retração de outros setores exportadores”, afirma José Ricardo Roriz, presidente do recomendação da Associação Brasileira da Indústria do Plástico. Ele pontua que uma tarifa de 50% “torna praticamente inviável” que as empresas brasileiras invistam em exportações para os Estados Unidos, impactando o faturamento, a rentabilidade e os empregos de qualidade. Além do agro e do setor plástico, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) demonstrou “grande preocupação” sobre a novidade taxação a partir do próximo dia 1º de agosto. “Levante pacote de medidas vem na sequência da emprego de tarifas de importação de 25% sobre os produtos dos setores de aço e de 10% com relação ao setor de alumínio de países, incluindo o Brasil, anunciado pelo governo estadunidense em março deste ano.” Segundo a Firjan, o país tem os EUA porquê o principal investidor extrínseco no mercado brasiliano, sendo o segundo maior parceiro no transacção de bens pátrio. “Os Estados Unidos registraram um superávit mercantil de US$ 7 bilhões em relação ao Brasil em 2024”, aponta a Firjan. Brasil e Estados Unidos mantêm laços econômicos desde o final do século 19, quando o moca brasiliano se tornou um dos principais produtos importados pelos americanos. Ao longo do século 20, a relação se aprofundou, com investimentos em infraestrutura, vontade e indústria. Atualmente, os EUA figuram porquê o segundo maior rumo das exportações brasileiras e são também o principal investidor estrangeiro no país.  Em 2024, segundo dados do governo americano, os EUA importaram tapume de US$ 42 bilhões em produtos brasileiros, enquanto o Brasil comprou US$ 44 bilhões em produtos dos EUA. Essa interdependência histórica e estratégica faz com que medidas tarifárias unilaterais tenham impacto direto na balança mercantil e na segurança de diversos setores produtivos nacionais. VEJA TAMBÉM:Governo devolve missiva de Trump e convoca novamente encarregado da embaixada dos EUALei da Reciprocidade pode ser utilizada porquê reação à novidade tarifa de TrumpEm nota, o presidente Lula menciona o setor mercantil exclusivamente no último parágrafo e aponta que “qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da lei brasileira de Reciprocidade Econômica.” Publicada em maio deste ano, a legislação citada foi sancionada sem vetos pelo presidente, porquê uma “ação estratégica” do Brasil frente às medidas tarifárias impostas pelo segundo procuração de Donald Trump.A lei autoriza que o Poder Executivo adote contramedidas na forma de “restrição às importações de bens e serviços ou medidas de suspensão de concessões comerciais, de investimento e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual e medidas de suspensão de outras obrigações previstas em qualquer concordância mercantil do país”. Com tais medidas, o sentimento de incerteza para exportadores e investidores pode ser ampliado, finalmente a emprego da legislação pode desencadear novos atritos comerciais entre os dois países.

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