
O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Álvaro Massingue, defendeu, na preâmbulo da Conferência Internacional de Nutrição e Agro-Negócios, a geração urgente de um banco agrícola robusto e com um quadro legítimo adequado.
O objectivo é financiar de forma estratégica e sustentável os sectores produtivos, em privativo o agro-negócio.
A conferência, que decorre na cidade de Nampula e se estende por dois dias, reúne mais de 300 participantes provenientes dos sectores público, privado, sociedade social e partidos políticos com representação nas assembleias pátrio e provincial. Sob o lema “Sistemas alimentares pela nutrição, impulsionadores do desenvolvimento sustentável e inclusivo de Nampula”, o evento visa abordar a emergência da nutrição e suas implicações económicas.
Massingue alertou que Moçambique possui 36,5 milhões de hectares de terras aráveis, dos quais exclusivamente 15 por cento estão em produção agrícola. Esta verdade representa um duelo significativo e um evidente indicativo da urgência urgente de transformação do sector agrícola, que, segundo o presidente da CTA, é importante para uma evolução positiva.
Adicionalmente, o líder da CTA destacou a situação de fome crónica que afecta o país, com dados oficiais a revelarem que 37 por cento das crianças moçambicanas menores de cinco anos encontram-se nesta quesito. Na província de Nampula, a situação é ainda mais grave, com índices que chegam aos 47,6 por cento.
Massingue sublinhou que nascente quadro compromete o desenvolvimento cognitivo e a inserção futura das crianças no mercado de trabalho. Assim, a conferência não se resume a um encontro técnico ou poupado, mas representa um apelo à consciência pátrio para a promoção da produção lugar de provisões.
O presidente da CTA enfatizou a urgência de se romper com o ciclo de importação de provisões, que acarreta a importação de pobreza. Defendeu que o sector privado deve assumir um papel medial na geração de riqueza interna, propondo uma abordagem que reconheça o crédito mercantil e a secretária de desenvolvimento porquê motores do progresso pátrio.
A visão de Massingue sobre a nutrição vai além da simples saciação da inópia, considerando-a porquê um instrumento de promoção da pundonor, saúde e desenvolvimento humano. Em um contexto de prolongamento populacional veloz, o compromisso com a produção lugar sustentada e a valorização das cadeias de valor tornou-se fundamental.
O evento culminará na realização da Feira Económica de Nampula, agendada entre 11 e 13 de julho, porquê segmento das iniciativas para impulsionar o desenvolvimento agro-nómico na província.