
O sector florestal emprega murado de 22 milénio pessoas e contribui com menos de 4% para o Resultado Interno Bruto (PIB), mas enfrenta desafios significativos no que respeita à precariedade laboral, sobretudo nas zonas rurais, alertou o Governo.
Francisco Salmo, director pátrio de Envolvente e Mudanças Climáticas, referiu esta terça-feira (22), durante o lançamento em Maputo do projecto de revitalização das associações florestais, que, apesar de antigamente o sector ter registado números mais elevados, agora grande secção do ofício é caracterizada pela informalidade, carência de contratos e instabilidade laboral.
“A precariedade laboral que caracteriza a maioria destes postos de trabalho reclama imperiosamente, por reforço da formalização contratual, das garantias de segurança laboral e da dignificação das condições de trabalho, normalmente em zonas rurais de entrada difícil”, afirmou o responsável, que representou o Ministério da Cultura, Envolvente e Pescas.a d v e r t i s e m e n t
O Governo defende uma aposta firme na transformação sítio dos recursos naturais, porquê forma de produzir ofício e dinamizar as economias comunitárias. Segundo Francisco Salmo, a exportação em bruto dos recursos naturais limita a geração de postos de trabalho, o desenvolvimento das localidades e reduz o valor dilatado dos produtos.
O projecto de revitalização das associações florestais, financiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e promovido pela Federação Moçambicana de Operadores de Madeira (Fedemoma), visa capacitar associações nos distritos de Manica, Sofala e Niassa, assegurando uma exploração sustentável que respeite as normas laborais e ambientais.
“Queremos transformar o sector florestal num exemplo de boa gestão, desenvolvimento sítio e preservação ambiental”, enfatizou Jorge Chacate, presidente da Fedemoma.
O responsável sublinhou também a valimento da recente revisão da lei florestal, que permite a valorização dos produtos florestais não madeireiros, incorpora as mudanças climáticas na política florestal e estabelece porquê objectivo o aumento da tributo do sector florestal no PIB, passando dos actuais 2% para 4%.
Natividade: Lusa