
A candidatura de Carlos Sainz à presidência da FIA não vai seguir. A decisão do espanhol foi anunciada esta quarta-feira na rede social X (idoso Twitter), sendo as eleições para a entidade federativa em dezembro.
Num transmitido, o piloto de todo-o-terreno explicou: “Trabalhei intensamente nestes últimos meses para compreender profundamente a situação na FIA e as exigências e complexidades que pressupõe um projeto tão importante. Depois de uma reflexão profunda, cheguei à desenlace de que as circunstâncias atuais não são as ideais para estabelecer as bases da minha candidatura”.
Por outro lado, Sainz ainda é piloto de cocuruto nível da Ford no Mundial de Rally-Raid e no Dakar, considerando que candidatar-se à FIA iria deixar a sua preparação “notavelmente” comprometida.
Um ‘adeus’… por agora?
Apesar de ter abdicado de se candidatar às eleições da FIA oriente ano, Sainz parece não fechar a porta a fazê-lo no horizonte: “A situação atual leva-me a ser realista e a desistir do meu projeto com a FIA de momento”, disse, deixando no ar a possibilidade de o matéria se voltar a colocar no horizonte.
O veterano dos ralis frisou ainda que considera que a FIA carece de mudanças: “Embora não continue nesta corrida, a minha paixão por servir e liderar no mundo do automobilismo não mudou e continuo a confiar que a organização precisa de alterações importantes, que espero sinceramente que sejam abordadas nos próximos anos. […]. Apoiarei sempre o meu desporto e tentarei contribuir em todos os possíveis para melhorar a mobilidade dos utilizadores da via pública em todo o mundo”
Atual presidente recandidata-se
Eleito em 2021 para presidir à FIA, Mohammed Ben Sulayem fez saber em maio que irá estar na corrida a um segundo procuração.
Na profundidade, à margem do Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, o polémico dirigente oriundo do Dubai afirmou à sucursal Reuters: “Sinto que ter três anos numa federação complexa uma vez que a FIA não é suficiente”.
Desde que foi eleito em 2021, Ben Sulayem tem estado envolvido em muitas controvérsias. Já foi denunciado de sexismo, mas também foi mira de queixas dos pilotos quando, no início deste ano, a FIA decidiu penalizar os pilotos de Fórmula 1 e de ralis por proferirem palavrões.
Por outro lado, existiram ‘braços de ferro’ com a Liberty Media relativamente à F1, em privado no que toca à ingresso de uma 11.ª equipa – que acabou por ser aceite, sendo a Cadillac em 2026.
E também existiram diversos membros a renunciar em discordância do estilo de gestão de Ben Sulayem. O mais recente caso remonta à semana passada, com a diretor de Sustentabilidade, Variação e Inclusão, Sara Mariani, a deixar o missão posteriormente ano e meio.
Eleições em dezembro
As eleições da FIA deverão ser no dia 12 de dezembro, aquando da reunião final de ano da Parlamento-Universal da entidade. Decorrerá no Uzbequistão.
Fundada a 20 de junho de 1904 uma vez que AIACR, a FIA atua quer na mobilidade, indústria veículo e utilizadores do coche nas áreas da segurança rodoviária e tráfico, quer na segmento desportiva. É mais conhecida uma vez que a entidade governadora de vários campeonatos e disciplinas de automobilismo, tendo sob sua competência a Fórmula 1, Mundial de Ralis, Mundial de Resistência, Fórmula E, entre outros.
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