
A surpreendente saída de Christian Horner da liderança da equipa de Fórmula 1 da Red Bull pode valer ao britânico uma indemnização de 50 milhões de libras (quase 58 milhões de euros).
Segundo o jornal The Telegraph, o contrato de Christian Horner uma vez que diretor-executivo e gerente de equipa durava até ao termo de 2030. A Red Bull Technology mostra, no mais recente relatório de contabilidade, que o “diretor mais muito pago” auferia de 8,915 milhões de libras em 2023 – acreditando-se que esse fosse Christian Horner. O documento, publicado em setembro do ano pretérito, foi consultado pelo Auto ao Minuto nos registos da sucursal governamental britânica Companies House.
Um salário que cresceu de 2022 para 2023 e até pode já ter aumentado desde logo e ser acrescido de bónus. Se a remuneração envolvida atingir estes valores, no caso de os advogados exigirem o pagamento do contrato na totalidade, o agora velho líder da Red Bull poderia ser indemnizado com uma quantia entre 50 e 60 milhões de libras (58 a 69 milhões de euros).
Uma vez que é procedente nestes casos, se Christian Horner e os seus representantes legais avançarem com um pedido de indemnização, a estrutura austríaca não deverá deixar de contraditar – até porque pode alegar a facilidade para o seu velho líder encontrar serviço rapidamente.
Duas décadas em funções
O britânico liderou a Red Bull na Fórmula 1 desde que a equipa se estreou em 2005, ocupando o incumbência durante 20 anos. Ao longo deste período, não só contribuiu para consolidar o projeto, uma vez que também para os vários sucessos.
De facto, Christian Horner tornou-se num dos chefes de equipa mais bem-sucedidos de sempre, com seis títulos de construtores e oito de pilotos (obtidos por Max Verstappen e Sebastian Vettel). Venceu, também, 124 corridas, além de testemunhar uma quadra de 2023 histórica na qual a Red Bull ficou a somente um Grande Prémio de monopolizar todas as vitórias.
No entanto, desde o ano pretérito que a sua posição estava a permanecer enfraquecida – com acusações de assédio sexual das quais acabou absolvido, alegadas ‘guerras’ de poder internas e o estragar acentuado dos resultados desportivos da Red Bull. A formação sediada em Milton Keynes luta agora para ser a segunda ou terceira força do pelotão, quando há somente dois anos dominava por completo.
Mekies é o sucessor; horizonte de Horner é incógnita
O gaulês Laurent Mekies é o sucessor de Christian Horner avante dos destinos da Red Bull. Transita das mesmas funções que ocupava na Racing Bulls. A estrutura baseada em Faenza, por seu vez, passará a ter Alan Permane uma vez que gerente de equipa – tratando-se de uma promoção interna.
Quanto ao horizonte de Horner, ainda não se sabe por onde poderá passar. A Sky Sports News adianta que o período de retraimento obrigatório poderá perseverar até ao termo do ano. Assim, a confirmar-se, só poderia iniciar funções num novo projeto em janeiro de 2026. Nos últimos meses, já foi especulado uma vez que um provável sucessor de Frédéric Vasseur avante dos destinos da Ferrari.
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