
Um sege de sonho que se tornou numa experiência de pesadelo. Assim se poderia descrever aquilo por que passou um cidadão boche depois de ter comprado um Aston Martin Valkyrie em 2022, tendo em conta a multiplicidade de problemas que o hipercarro lhe deu.
O varão, sob o pseudónimo ‘Sebastian Kunze’ adquiriu o protótipo em fevereiro de 2022 por tapume de três milhões de euros, segundo o Handelsblatt. Desde logo, e depois de pouco mais de 440 km percorridos, a experiência foi muito dissemelhante daquela que se poderia esperar. E para pior.
Em agosto do ano pretérito, quase teve um acidente com uma ambulância porque o som do sonido do sege não lhe permitiu ouvir o veículo de emergência a aproximar-se. Ou seja, terá falhado o sistema de auscultadores especiais do Aston Martin Valkyrie, que a partir de microfones externos garante que o condutor consegue ouvir sons exteriores. Esta é uma medida para incrementar a segurança, tendo em conta o proeminente sonido do motor no habitáculo.
Desde logo, nunca mais conduziu o sege. Mas levante foi somente um dos múltiplos problemas que afetaram o sege britânico. Sebastian Kunze queixa-se no processo que o sistema Rocket Locker foi retirado sem o seu consentimento. Oriente impede o sege de se naufragar quando é desligada a pressão hidráulica. Por outro lado, no processo judicial fala de danos ocorridos durante o transporte que nunca foram reparados.
Também reporta falhas no sistema de subida voltagem e o surgimento de luzes de alerta no pintura. No tribunal em Aachen, o tipo não escondeu a sua frustração: “Estou farto da Aston Martin”, terá dito.
O varão pediu a reversão da compra, que a Aston Martin negou ao considerar que os defeitos reportados não eram significativos. A marca também calculou que uma reembolso teria de estar associada a um pagamento de 55 milénio euros pela intervalo que o sege percorreu.
Marco Rogert, jurisconsulto de Sebastian Kunze, alega que são vários defeitos que ninguém aceitaria, muito menos depois de remunerar uma quantia milionária pelo Aston Martin Valkyrie.
Da segmento da Aston Martin, o Handelsblatt escreve que o operário ou nega os problemas, ou considera que não são defeitos. Também duvida das afirmações do proprietário, enquanto os advogados alegam que um tribunal na Alemanha não é o sítio notório para o matéria já que os acordos de compra ditam que se iria infligir a lei britânica para a solução de conflitos.
No entender de Marco Rogert, a razão está do lado de Sebastian Kunze, já que a compra foi feita uma vez que cliente, estando protegido pelos regulamentos europeus.
O Aston Martin Valkyrie é um hipercarro para o uso lítico em estrada, com mais de 1.000 cv de potência debitados por um motor V12 tal qual binário atinge 780 Nm. Um motor elétrico de 120 kW completa o conjunto híbrido, com uma bateria de 1,2 kWh. A potência combinada ao carregar no botão ERS eleva-se para os 1.040 cv, equanto o binário se situa nos 880 Nm.
A transmissão consiste numa caixa sequencial de sete velocidades, com marcha-atrás eletrónica e sistema de controlo de shift-by-wire.
Os travões estão equipados com discos CCM-R, havendo múltiplas ajudas desde o clássico ABS ao sistema de travagem de emergência.
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