Em mais um capítulo do retraimento entre Renault e Nissan Motor, a empresa francesa irá registar um prejuízo de 9,5 biliões de euros na participação que tem no construtor nipónico.
 
De combinação com a filial Reuters, a Renault está num processo de reduzir de forma gradual a sua fatia na Nissan – da qual possui, atualmente, 35,7 por cento (dos quais 18,65 por cento são através de um fundo).
Levante prejuízo será registado nos resultados do primeiro semestre deste ano da Renault – que serão oficialmente anunciados no dia 31 de julho. No entanto, doravante, o valor da participação na Nissan terá por base o preço das ações dos japoneses. Mudanças que não têm impacto na colaboração e projetos comuns.
A Nissan tem vindo a registar uma quebra de vendas, de tal forma que o novo diretor-executivo Ivan Espinosa revelou em abril planos para milhares de despedimentos – reduzindo a mão-de-obra em 15 por cento globalmente. Também deverão fechar sete fábricas, numa tentativa de poupar mais de três biliões de euros em custos.
Esta semana, a Reuters noticiou planos para despedir 250 funcionários na fábrica de Sunderland (Reino Unificado), assim porquê para pedir a fornecedores uma autorização para atrasar pagamentos de modo a libertar verbas a limitado prazo.
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