
Ainda a restabelecer da lesão nos ligamentos do ombro esquerdo, sofrida na corrida sprint do Grande Prémio da Argentina, a segunda prova do Mundial de motociclismo de velocidade, em 15 de março, que o afastou de três corridas, o português da equipa Prima Pramac deseja voltar à sua velocidade até à paragem do verão.
“Até à paragem do verão, gostaria de, mais cedo do que tarde e com a calma necessária, voltar à minha velocidade, restabelecer toda a crédito que tinha na mota e continuar nesta traço de progressão ascendente”, expressou, em entrevista à Lusa.
Embora admita que será “um grande resultado poder terminar as corridas dentro dos pontos, sobretudo dentro do top-10”, não descarta lutar pelas três posições mais desejadas.
“Se conseguir fazer uma boa progressão nas próximas corridas e se tiver uma oportunidade no término de semana manifesto, não me excluo dessa luta porquê é obvio. É por isso que lá estou”, apontou.
Porém, o piloto procedente de Almada, que no traçado de Le Mans acabou por tombar na curva 14 da 20.ª volta, defendeu que o galicismo Fabio Quartararo, da equipa principal japonesa, é quem pode lutar por pódios e explicou o porquê.
“Neste momento, realisticamente, acredito que o Fabio Quartararo seja o piloto da Yamaha que pode lutar por esses pódios. Ele consegue extrair todo o potencial que a mota tem neste momento. Para todos os outros pilotos é mais difícil. Ele tem muitas temporadas nesta mota e é procedente que em envolvente de qualificação consiga extrair todo o potencial que exista”, argumentou.
Sobre a novidade versão da mota com que se deparou no Grande Prémio de França, o piloto almadense mostrou-se satisfeito com o “passo oferecido na direção certa”, o que “ajuda bastante a ter perspetivas cada vez mais positivas e mais próximas dos objetivos em relação aos próximos Grandes Prémios”.
“A moto foi uma evolução positiva. Já encontrei um chassi e um braço oscilante dissemelhante, um motor com um update que tem um bocadinho mais de potência no sitio manifesto, que é importante. Aquilo que mais se diferencia foi, sem incerteza, os ‘upgrades’ de eletrónica que tivemos”, detalhou.
Embora tenha somente dois pontos na classificação de pilotos, por culpa da lesão, Oliveira indicou “a única coisa que poderá colocar em motivo a perpetuidade no MotoGP”.
“Sou eu próprio [que pode colocar em causa]. É bom saber que somente dependo de mim mesmo, mas, tal porquê tábua classificativa, não é um pouco que me preocupe”, vincou.
O Grande Prémio de Portugal, penúltima corrida do Mundial, está agendado para novembro, entre 07 e 09 de novembro, ao contrário das últimas duas edições, com o português a salientar a relevância de, até lá, obter “mais experiência com a mota”.
“É supimpa [acontecer no final do ano]. Era o melhor cenário provável poder fazer a corrida de mansão no final do ano, quando temos mais experiência acumulada com a mota. Isso deixa-me bastante mais confortável do que se a corrida fosse no início da estação. Contente e ansioso por esse momento”, terminou.
[ad_2]