Nos primeiros seis meses do ano, a produção diminuiu 11,9%, para 417.232 unidades relativamente ao ano pretérito, de congraçamento com os últimos dados publicados hoje. 
 
“Em termos de referência histórica, não é tão mau uma vez que o impacto da pandemia covid-19, mas se excluirmos 2020, é o pior primeiro semestre desde 1953”, afirmou o presidente-executivo da SMMT, Mike Hawes, a um grupo de jornalistas, entre os quais da dependência Lusa. 
A incerteza causada pelo aumento das tarifas comerciais sobre a importação de veículos britânicos no final de março e início de abril para 27,5% perturbou as exportações para os EUA, o segundo maior mercado.
“Esses 27,5% seriam punitivos para muitos fabricantes de pequeno volume e superior valor, para os quais os EUA são o mercado mais importante, representando para alguns deles entre um terço e metade da sua produção totalidade”, explicou o responsável.
Hawes considera o congraçamento negociado pelo Governo britânico, que reduz as tarifas sobre veículos automóveis britânicos para 10% um “triunfo diplomático”. 
A tarifa de 10% para os primeiros 100 milénio veículos “são o novo normal” e um valor favorável comparativamente a outros acordos, uma vez que aquele anunciado entre os EUA e o Japão na quarta-feira, que determinou uma tarifa de 15% para os automóveis japoneses.
“Temos uma quota de 100 milénio unidades, que praticamente cobre o que exportámos no ano pretérito, e achamos que, de modo universal, vai tapulhar o que a maioria dos fabricantes espera produzir nascente ano. Portanto, esperamos que não haja muitas exportações fora da quota, o que acarretaria um dispêndio mais proeminente”, vincou.
Dos veículos produzidos no Reino Uno, 77% são exportados, dos quais 54% para a União Europeia, 16% para os EUA e 7,5% para a China.
Mesmo neste nível reduzido de produção, o setor continua a gerar murado de 16 milénio milhões de libras (19 milénio milhões de euros) anualmente.
O presidente-executivo da SMMT acredita que a indústria carro britânica atingiu “o ponto mais grave”, resultado de várias mudanças estruturais uma vez que o fecho de fábricas, a transição para veículos elétricos e as pressões internacionais. 
Uma estimativa independente citada pela SMMT projeta uma produção totalidade de 755 milénio veículos em 2025, uma revisão em baixa face aos 818 milénio estimados em abril. 
No entanto, a Associação de construtores automóveis britânicos espera ultrapassar as 800 milénio unidades em 2026, mas admitiu que não será provável voltar ao milhão de veículos antes de 2030.
Hawes elogiou a meta “ambiciosa” do Governo de ver a indústria produzir 1,3 milhões veículos até 2035.
Mas “tendo em conta onde estamos e onde precisamos de estar, precisamos claramente de pelo menos um ou, provavelmente, dois novos construtores para começarem a produzir no Reino Uno”, salientou.
Leia Também: Brasil apresenta queixa sobre tarifas anunciadas por Trump em reunião da OMC

[ad_2]