
O advogado-geral da União, Jorge Messias, reiterou nesta sexta (30) que o governo vai bancar o ressarcimento às vítimas da fraude bilionária dos descontos associativos ilegais do INSS, mas que buscará o ressarcimento dos cofres públicos pelas entidades que são fim das investigações.São, pelo menos, 9 milhões de vítimas da fraude com prejuízos estimados entre R$ 2 bilhões e R$ 6 bilhões, que serão em secção – aproximadamente R$ 2,5 bilhões – cobertos pelos bens apreendidos.“É evidentemente que o governo não vai permanecer esperando de braços cruzados os aposentados serem ressarcidos por essas entidades. O que vai intercorrer? O governo federalista vai remunerar com recursos da União e nós vamos nos ressarcir dessas entidades a partir da venda dos bens bloqueados”, disse a jornalistas mais cedo.VEJA TAMBÉM:Juros do consignado CLT disparam depois novidade regra e surpreendem governoA enunciação foi dada durante um evento de lançamento do início do atendimento presencial de aposentados e pensionistas vítimas da fraude pelos Correios. Somente nesta primeira manhã, a estatal atendeu mais de 20 milénio beneficiários.Os sistemas do governo chegaram a permanecer instáveis mais cedo pela grande quantidade de procura, mas foram normalizados no início da tarde.“Porquê nós falamos desde o início do processo, a regra do governo do presidente Lula é que todas as entidades fraudadoras paguem pelos crimes e paguem também pelo dano patrimonial”, completou Messias.A expectativa, segundo informou mais cedo o ministro Wolney Queiroz, da Previdência, é concluir o ressarcimento das vítimas “o quanto antes”. Inicialmente, o governo trabalhava com a previsão de quitar os prejuízos até o final do ano.No entanto, ainda não está simples de onde sairá o quantia para o ressarcimento das vítimas, se de recursos do próprio INSS ou através de um crédito inacreditável a ser pedido para o Congresso.“Porquê isso é um processo judicial que leva tempo, o governo vai encontrar uma maneira de, com recursos do Tesouro, ressarcir os aposentados, que é a prioridade dada pelo presidente […] E depois, o governo encontra uma maneira de ser ressarcido desses recursos”, afirmou Queiroz no evento.Ele ainda pontuou que o objetivo do governo é “remunerar a todo mundo” e “colocar na calabouço, punir os fraudadores, fechar as entidades definitivamente, as associações que fraudaram”.