
A Airbus não quantificou o valor de nenhum dos quatro acordos, mas, segundo a filial EFE, os mais significativos são o conciliação com a também saudita AviLease para 10 cargueiros A350F e 30 aviões da família de galeria único A320neo e o conciliação com a Riyahd Air para 25 A350-1000.
O contrato com a Avilease prevê também a possibilidade de aumentar as encomendas para 22 A350F e 55 A320neo
A companhia aérea saudita torna-se um novo cliente desta versão de cargueiro A350F que, segundo o construtor, consome muro de menos 20% menos combustível do que a geração anterior de aviões, nomeadamente devido ao facto de 70% das suas estruturas serem constituídas por materiais compósitos mais leves.
A encomenda da Riyahd Air, que poderá ser duplicada no porvir com opções para mais 25 A350-1000, fará da companhia aérea saudita a primeira do país a operar o aparelho que, no seu formato normal, pode transportar entre 375 e 400 passageiros até 9.000 milhas náuticas (16.700 quilómetros).
De um ponto de vista estratégico e, sobretudo, político, o mais importante dos quatro contratos foi o assinado com a LOT, a única grande companhia aérea de bandeira europeia que não tinha encomendado anteriormente aviões Airbus.
A sua encomenda destina-se à substituição da sua frota de aviões regionais e inclui 40 aviões da família A220 de um só galeria, metade dos quais A220-100 e metade A220-300.
As entregas dos 40 aviões terão início em 2027 e o conciliação permite ainda à companhia aérea polaca aumentar as encomendas para 84 aviões A220.
O presidente do Parecer de Gestão da companhia aérea polaca, Michal Fijol, explicou numa conferência de prensa que, antes de tomarem a sua decisão, analisaram duas propostas “muito competitivas”, mas chegaram à epílogo de que “o Airbus A220 é o avião evidente para o porvir da LOT”
É também o avião que “oferece a melhor experiência” aos passageiros e é o mais parcimonioso em termos de combustível, o que significa que gera menos emissões de gases com efeito de estufa.
O terceiro contrato do dia para a Airbus foi com o grupo nipónico ANA, que comprou 27 A321, o maior avião de galeria único da gama do construtor europeu, três dos quais na versão de muito longo alcance (XLR), adaptada mesmo para certos voos intercontinentais.
O diretor-geral da ANA, Koki Shibata, declarou que levante conciliação é “a prova da crédito que temos na Airbus”.
Dos 27 aviões, 14 serão atribuídos à All Nippon Airways (ANA) e os restantes 13, incluindo a versão A321XLR, à sua filial Peach Aviation.
A Peach Aviation será assim a primeira companhia aérea japonesa a operar esta versão adaptada para aumentar o seu alcance para 4.700 milhas náuticas (muro de 8.700 quilómetros).
Leia Também: China está a considerar a compra de centenas de aviões à Airbus