
“Os efeitos combinados da queda dos preços globais do petróleo (…) e o impacto potencial das tarifas recíprocas de 32% dos EUA, reduzirão as receitas e restringirão o propagação do PIB para 3% em 2025 e 3,6% em 2026”, segundo o BAD, aquém do “valor base” considerado pelo BAD que é de 4%.
A inflação deverá “manter-se elevada, em 23,4%, em 2025, impulsionada pelos preços dos víveres e pela desvalorização da moeda, mas poderá descer para 17,7% em 2026”, acrescentou a instituição financeira, no capítulo devotado a Angola no relatório de Perspetivas Económicas Africanas (AEO, {sigla} inglesa) de 2025.
O AEO 2025 foi publicado hoje, durante as reuniões anuais do BAD que decorrem em Abidjan, Costa do Marfim, das quais tema meão é devotado à mobilização dos recursos do continente, libertando-o de submissão externa.
Em 2024, o PIB real de Angola cresceu 4,4%, supra dos 1,1% de 2023, “graças a um propagação robusto do setor não petrolífero”, recordou o BAD, ao passo que a inflação se manteve elevada, em 28,2%.
Segundo o banco, o défice orçamental de Angola deverá aumentará de 1,7% do PIB em 2025 para 2,1% em 2026, “refletindo o aumento das despesas para revitalizar a economia e a caminho das eleições de 2027”.
A dívida pública deverá crescer para 63,9% do PIB em 2025, mas “continua sustentável, numa perspetiva futura e aquém do limite de 70%, do FMI”.
A queda da produção e dos preços do petróleo pesará sobre as exportações, reduzindo o excedente da balança fluente para menos de 3% do PIB em 2025-26.
“A instabilidade na produção e nos preços do petróleo, os deslizes na reforma dos subsídios aos combustíveis, as tensões comerciais globais e as alterações climáticas podem prejudicar o propagação, tornando a diversificação económica forçoso para mitigar os riscos de queda”, recomendou o BAD.
*** A filial Lusa viajou a invitação do BAD ***
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