Na sessão de apresentação de resultados, realizada na fábrica de Braga, o presidente da Bosch em Portugal e Espanha, Javier González Pareja, defendeu que “Portugal continua a ter potencial para se manter a crescer uma vez que um núcleo estratégico para a Bosch na Europa”.
 
“Queremos impulsionar ainda mais a nossa capacidade de aproveitar as oportunidades do mercado em áreas que são estratégicas para a empresa e nas quais Portugal se tem vindo a ressaltar, uma vez que é o caso da mobilidade em Braga, das tecnologias para aquecimento de chuva em Aveiro, e na prestação de serviços a nível global para a espaço corporativa”, afirmou.
Segundo Javier González Pareja, o desempenho pátrio “é não só fruto da aposta que a Bosch está a fazer no país, trazendo o desenvolvimento e produção de tecnologia estratégica para o negócio da empresa, uma vez que também da resiliência, conhecimento e dedicação dos colaboradores”.
“Num ano marcado por um envolvente parcimonioso particularmente desafiante, a Bosch em Portugal conseguiu manter-se no caminho do propagação e dar ininterrupção aos resultados positivos que tem vindo a apresentar nos últimos anos”, referiu.
Em 2024 a Bosch Portugal exportou mais de 97% da produção, mantendo-se entre os principais exportadores no país.
São mais de 50 países em todo o mundo que importam soluções produzidas em Aveiro, Braga e Ovar, e serviços prestados desde Lisboa.
“Estes números que representam 1,7% do totalidade de exportações do país, o que se reflete no impacto de quase 1% do PIB de Portugal (0,87%)”, sublinha a empresa, em transmitido.
Em 31 dezembro de 2024, a Bosch empregava murado de 6.880 trabalhadores em Portugal, registando-se um “ligeiro decréscimo” em relação a 2024.
“Esta ligeira redução no número de colaboradores da Bosch em Portugal está relacionada sobretudo com a transformação tecnológica e a modificação do portefólio de produtos, que em alguns casos se caracterizam por ter processos de produção mais automatizados”, explicou o responsável.
Para leste ano, e apesar de um envolvente parcimonioso “exigente” e dos desafios que os mercados enfrentam, a Bosch espera manter uma “evolução positiva” das suas atividades no país.
Especificamente em relação à fábrica de Braga, Bosh Car Multimedia, emprega murado de 3.550 trabalhadores de 20 nacionalidades.
“É em Braga que o carruagem do porvir irá ser construído”, disse um responsável da empresa.
A Bosch em Braga tem vindo a prosseguir com uma transformação gradual do seu portefólio de produtos, passando para soluções uma vez que computadores de bordo, câmaras e sensores.
Em 2024, a unidade de Braga Bosch registou um propagação de 18% relativamente ao ano anterior.
Para responder a esta tendência das inovações na espaço veículo, a Bosch em Braga tem vindo a adequar e expandir o seu portfólio de produtos, com uma maior aposta no desenvolvimento de sensores de perceção e localização, sistemas de notícia entre veículos e infraestrutura rodoviária, soluções para a monitorização dos ocupantes de veículos e aplicações para a mobilidade.
A unidade de Aveiro registou um propagação de 14% quando comparado a 2023, continuando a substanciar a sua posição na produção e desenvolvimento de bombas de calor.
No caso da unidade de Ovar, registou também em 2024 um “ligeiro acréscimo” das suas vendas internas.
Entretanto, foi confirmada a venda da maior segmento do negócio de tecnologia de segurança e comunicações daquela unidade, pelo que a partir de 2025 os resultados da unidade deixam de constar no volume de negócios sítio.
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