Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que deste total, 3,15 milhões de euros são para projetos para detetar “campanhas maliciosas de manipulação de informação” e para “analisar as consequências da desinformação digital” nos cidadãos dos 27 países da UE.
 
A Comissão Europeia também quer propostas para resolver este problema e aumentar a “resiliência social”.
Do pacote de cinco milhões de euros, 1,6 milhões de euros financiarão projetos para aumentar “o alcance de conteúdos produzidos por organizações independentes de verificação de factos” na UE, dando primazia a “soluções criativas”.
O prazo para inscrições é 16 de junho e podem candidatar-se pessoas da sociedade civil, universidades e de centros de investigação.
Os projetos vencedores vão colaborar com o Observatório Europeu de Media Digitais (EDMO), que tem desenvolvido trabalho na área da monitorização e combate à desinformação.
Em simultâneo, a Comissão Europeia anunciou um programa de 13,5 milhões de euros para apoiar o jornalismo independente na UE para cobrir questões relacionadas com o bloco comunitário.
O objetivo é não só aumentar a produção de peças jornalísticas nesta área, mas também fazê-lo no maior número de línguas dos Estados-membros.
Do valor total desta iniciativa, 7,5 milhões de euros são para financiar meios audiovisuais que trabalhem a perspetiva das questões europeias e três milhões de euros terão como destino propostas para melhorar o pluralismo dos órgãos de comunicação social em alguns países do bloco político-económico.
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