
O crude do Mar do Setentrião, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 25 cêntimos supra dos 76,45 dólares com que encerrou as transações na terça-feira.
A variação do preço do barril ocorre em contexto da guerra entre Israel e Irão, depois seis dias de ataques cruzados com drones e mísseis balísticos, e perante a possibilidade de uma participação direta dos EUA e as possíveis consequências para a infraestrutura energética e o fornecimento de petróleo da região.
Donald Trump disse hoje que está oportunidade a possibilidade de um ataque militar ao Irão e assegurou que “ninguém sabe” qual vai ser a sua decisão.
O crude está a cotar em níveis máximos desde há cinco meses, depôs de subir 4,4% na última sessão, uma vez que os investidores receiam que o agravamento da tensão ligeiro o Irão a bloquear o Estreito de Ormuz, que é estratégico para o fluxo de petróleo, uma vez que por lá passa uma quinta segmento do fluxo mundial de petróleo.
Porém, os analistas da Kpler sustentaram, na terça-feira, que esta verosimilhança continua a ser “baixa”.
Em termos de impacto na cotação do crude, o quadro geopolítico predominou hoje sobre a decisão da Suplente Federalista que decidiu manter a taxa de rendimento de referência no pausa entre 4,25% e 4,50% e reviu em baixa, para 1,4%, a previsão de propagação da economia dos EUA em 2025.
Leia Também: Cotação do crude para entrega em agosto sobe 4,40% para 76,45 dólares
[ad_2]