
O crude do Mar do Setentrião, de referência na Europa, encerrou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 1,55 dólares aquém dos 70,19 dólares com que acabou as transações na quarta-feira.
O Brent teve uma queda significativa, depois três sessões de ganhos, e está a afastar-se da barreira dos 70 dólares por barril, enquanto os investidores avaliam a incerteza em torno dos planos tarifários do Presidente norte-americano, Donald Trump, e o seu impacto na economia global.
Trump ameaçou na quarta-feira o Brasil com tarifas de 50% sobre as exportações para os EUA, numa novidade escalada das suas ameaças tarifárias, depois de ter também anunciado planos para impor taxas sobre o cobre, semicondutores e produtos farmacêuticos.
Mas, considerando que esta semana Trump também alargou o prazo para as negociações comerciais, originalmente previstas para terminar em 09 de julho, aumentando o seu histórico de retrocessos nas suas políticas tarifárias, os especialistas afirmam que o mercado está a tornar-se menos reativo a estes anúncios.
Os investidores estão também a observar com interesse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) e os seus aliados, que depois de terem sancionado um aumento de produção superior ao esperado em agosto, surgem indicações de que poderão anunciar um novo aumento significativo em setembro.
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