
O Banco de Moçambique (BdM) revelou que quase metade do crédito facultado pelo Ecobank estava em incumprimento no final do primeiro trimestre, com um rácio de 48,17%, contra 42,66% registados no final de 2024.
Dados avançados pelo relatório sobre os Indicadores Prudenciais e Parcimonioso-Financeiros de Janeiro a Março indicam que, no período em estudo, a maioria das instituições bancárias do País mantinha também rácios supra dos 5% recomendados.
“O Moza Banco encerrou com um rácio de crédito em incumprimento (NPL, na {sigla} em inglês) de 36,58%, um aumento em relação aos 34,24% registados no quarto trimestre de 2024, seguido pelo Access Bank, com um rácio de 20,69% face aos 21,04% anteriores”, avança o documento.a d v e r t i s e m e n t
Da lista divulgada pelo banco mediano, com base em dados fornecidos pelas próprias instituições financeiras, United Bank for Africa (UBA), First National Bank (FNB), Standard Bank, First Capital Bank (FCB) e Absa Bank Moçambique apresentam um rácio de NPL subalterno ao recomendado (5%), com 2,15%, 2,37%, 3,38%, 2,52% e 3,51%, respectivamente.
Entretanto, o Millennium bim, um dos maiores bancos do País e liderado pelo português BCP, viu o rácio de crédito em incumprimento a tombar para 2,89%, enquanto o Banco Mercantil e de Investimentos (BCI), liderado pela Caixa Universal de Depósitos, atingiu 11,89%.
Nos finais de 2024, o governador do BdM, Rogério Zandamela, afirmou que o sector bancário pátrio estava “sólido e muito capitalizado”, mas alertou que o crédito em incumprimento permanecia em níveis elevados.
“O rácio de crédito em incumprimento continua em níveis relativamente elevados”, descreveu, apontando que se situava em 9,1% do totalidade em Setembro último, contra 9,3% no mesmo mês do ano pretérito.
Dados do banco mediano indicam que funcionam agora em Moçambique 15 bancos comerciais e 12 microbancos, além de cooperativas de crédito e organizações de poupança e crédito, entre outras.