
A economia portuguesa terá desenvolvido 1,9% no segundo trimestre de 2025, em termos homólogos, segundo preveem os economistas do Católica-Lisbon Forecasting Lab (NECEP), que reviram em baixa o propagação do conjunto do ano para 1,7%.
Já em abril, os economistas do NECEP tinham minguado a previsão de propagação para o conjunto do ano, para 2%, voltando agora a rever a estimativa em 0,3 pontos percentuais, para 1,7%, segundo a nota hoje divulgada.
Esta revisão deu-se “na sequência da queda do primeiro trimestre que foi motivada por um deflator do consumo privado muito superior à inflação”, explicam os economistas.
Já para 2026 e 2027, mantiveram-se os cenários de propagação de 2% e 2,2%, respetivamente, ainda que os “intervalos de previsão permaneçam elevados, fruto da incerteza em torno da evolução da economia mundial, principalmente, a decorrente do impacto potencial das tarifas introduzidas e anunciadas pela gestão norte-americana no início de abril”.
Em termos trimestrais, a projeção é que a economia portuguesa deverá ter desenvolvido 0,7% em prisão e 1,9% em termos homólogos no segundo trimestre deste ano, “compensando a contração de 0,5% em prisão do trimestre anterior”.
O NECEP destaca os riscos geopolíticos que trazem incerteza às previsões e salienta ainda que, no caso de Portugal, “as atenções estão agora focadas nas alterações ao IRS e às políticas migratórias, que poderão ter consequências, não só de natureza orçamental, mas também na atividade económica e nos preços”.
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