
O Executivo considerou que a estatal Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) representa a “espinha dorsal da economia e estimula o desenvolvimento vernáculo”, sustentando que os 130 anos da empresa são um marco para o País.
Intervindo nesta terça-feira (8), em Maputo, durante a protocolo de celebração do natalício dos CFM, o patrão do Estado, Daniel Chapo, descreveu que “as linhas férreas aproximaram o interno do litoral, as zonas rurais dos centros urbanos e ligaram Moçambique aos países irmãos, entre os quais África do Sul, Zimbabué, Maláui, Zâmbia e Essuatíni, levando à geração de muitas cidades à volta das estações ferroviárias.”
O governante considerou ainda que o empreendimento se tornou “nas mãos e no suor dos moçambicanos, um instrumento poderoso de coesão territorial, desenvolvimento poupado e social e de geração da cidadania e asserção vernáculo.”a d v e r t i s e m e n t
“Na celebração de hoje não comemoramos unicamente uma simples data histórica, mas festejamos, sim, a nossa capacidade de resistir, de transformar, de sonhar e de fazer o porvir”, sustentou.
A empresa Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique, conhecida em tempos porquê “Serviços dos Portos e Caminhos-de-Ferro da Colónia de Moçambique”, foi criada em 1931 com o objectivo de unificar os serviços logísticos da colónia, com foco no transporte ferroviário e marítimo.
Em Abril, reportou-se que os resultados operacionais dos CFM se haviam fixado nos quase 2,5 milénio milhões de meticais (38,7 milhões de dólares) em 2024, um aumento de 55% se comparado com os 1,6 milénio milhões de meticais (24,8 milhões de dólares) contabilizados em 2023.
Na profundidade, o presidente do Parecer de Governo (PCA) da entidade, Agostinho Langa, explicou que os números demonstravam que as actividades tinham sido positivas, apesar dos constrangimentos enfrentados no ano pretérito, nomeadamente os impactos de vários meses de motim social pós-eleitoral e mudanças climáticas.
“Em termos de investimentos programados para 2024, a empresa aplicou 7,6 milénio milhões de meticais (117,9 milhões de dólares), representando uma realização do projecto em 95%, sendo que a ferrovia operada pelos CFM consumiu 68% do totalidade, o equivalente a 5,1 milénio milhões de meticais (79,1 milhões de dólares), nomeadamente em projectos de reparação das linhas e obtenção de material circulante, porquê vagões e locomotivas”, referiu.a d v e r t i s e m e n t