
a d v e r t i s e m e n tO Fundo Monetário Internacional (FMI) garante estar para breve o início das negociações para a retoma do escora financeiro a Moçambique, salientando que o diálogo entre a organização e o Governo de Daniel Chapo “está a ser frutífero”.
“Estamos a produzir todas as condições para começarmos com as negociações para o financiamento de um novo programa. Estamos a discutir com o Ministério das Finanças, o Banco de Moçambique e outras entidades fundamentais”, afirmou Olamide Harrison, representante residente do FMI no País.
Citado pela Dependência de Informação de Moçambique, o responsável avançou que há processos internos que estão a ser finalizados em Washington, que incluem a estudo de um pacote de medidas necessárias para confirmar a segurança fiscal, macroeconómica e o prolongamento inclusivo do País.a d v e r t i s e m e n t
“O mais importante é encontrarmos, junto das autoridades moçambicanas, um pacote de medidas que garanta a sustentabilidade da situação fiscal e segurança macroeconómica. Há que prometer fontes de financiamento de menor dispêndio para o sector privado, isenções fiscais e outros benefícios para fortalecer os empresários”, argumentou.
Recentemente, o FMI e o Executivo moçambicano acordaram não dar perpetuidade às revisões subsequentes do mecanismo de Facilidade de Crédito Alargado (ECF, {sigla} em inglês). As avaliações, que estavam previstas no contextura do programa de escora em vigor, foram interrompidas posteriormente um entendimento entre ambas as partes.
A primeira período do programa ECF foi aprovada em Maio de 2022 e previu um financiamento totalidade de 456 milhões de dólares (28,8 milénio milhões de meticais). Até ao momento, já foram desbloqueadas quatro parcelas desse valor, tendo sido o último desembolso realizado em Junho de 2024, no montante de 63,5 milhões de dólares (4 milénio milhões de meticais).
O FMI defendeu no início de Março pretérito que o País necessitava de uma “consolidação orçamental” em 2025 para prometer a sustentabilidade das contas públicas, face à derrapagem orçamental significativa verificada no ano anterior.
Ou por outra, Moçambique viveu quase cinco meses de tensão social, com intensas manifestações, inicialmente em queixa aos resultados eleitorais de 9 de Outubro convocadas pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane. Quase 400 pessoas perderam a vida em confrontos com a polícia, segundo dados de organizações da sociedade social, resultando, também, em saques e ruína de empresas e infra-estruturas públicas e privadas.a d v e r t i s e m e n t