Os preços da habitação aceleraram para 16,3% e o número de transações aumentou 25,0% no 1.º trimestre de 2025, divulgou o Instituto Pátrio de Estatística (INE), esta segunda-feira. 
 
“No 1º trimestre de 2025, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) cresceu 16,3% em termos homólogos, mais 4,7 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior”, divulgou o INE.
Aliás, importa referir que os preços das casas já existentes aumentou mais do que o das casas novas. 
“No trimestre de referência, a taxa de variação dos preços das habitações existentes foi 17,0%, supra da observada nas habitações novas (14,5 %)”, pode ler-se no relatório do INE. 
Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 4,8% (3,0% no trimestre precedente):
“A categoria das habitações existentes registou um desenvolvimento dos preços superior ao das habitações novas, com variações de 5,3% e 3,7%, respetivamente”, refere ainda o INE.
Foram vendidas mais casas
Os dados do INE revelam que, entre janeiro e março de 2025, transacionaram-se 41.358 habitações correspondendo a um desenvolvimento homólogo de 25,0% (variação de 32,5% no trimestre anterior) e a uma redução em prisão de 8,5%.
“Em valor, as transações registadas ascenderam a 9,6 milénio milhões de euros, mais 42,9% face a idêntico período de 2024”, pode ler-se.
Quem são os compradores? 
No trimestre de referência, as habitações adquiridas por compradores pertencentes ao setor institucional das Famílias corresponderam a 35 967 unidades (87,0% do totalidade), totalizando 8,3 milénio milhões de euros (86,2% do totalidade).
“Entre janeiro e março de 2025, as habitações adquiridas por compradores com morada fiscal em TerritórioNacional aumentaram 26,6% em termos homólogos, para 39.260 unidades, mas, “neste período, 5,1% das habitações transacionadas (2 098 unidades) envolveram compradores com morada fiscal fora do Território Pátrio, sendo que a categoria União Europeia correspondeu a 2,7% e os Restantes Países a 2,4%.
E mais: “O peso relativo das aquisições por compradores com morada fiscal notável do Território Pátrio foi o mais plebeu desde o 2º trimestre de 2021. De entre as transações referentes a compradores com morada fiscal fora do Território Pátrio observaram-se dinâmicas distintas: as aquisições respeitantes a compradores com morada fiscal na União Europeia cresceram 12,1% face a idêntico período de 2024, para um totalidade de 1 109 unidades; a categoria de morada fiscal Restantes Países totalizou 989 transações, traduzindo-se numa redução homóloga de 8,3%, a quinta consecutiva”.
E em termos regionais? 
No mesmo período, o Setentrião, com um totalidade de 12 285 transações, concentrou 29,7% do totalidade das vendas de habitações, menos 0,3 p.p. face ao período homólogo. Seguiram-se, em termos de número de transações, a Grande Lisboa, com 8.018 unidades vendidas e o Núcleo com 6.501 unidades, representando 19,4% e 15,7% do totalidade, pela mesma ordem, correspondendo, no primeiro caso, a um aumento de 0,3 p.p. em termos de peso relativo, e, no segundo, a um decréscimo de 0,6 p.p. de quota regional”. 

“Não esqueceremos que o Irão estava no meio de um processo diplomático com um país que está agora em guerra connosco”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Esmail Baghai.
Lusa | 11:15 – 23/06/2025

[Notícia atualizada às 11h29]
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