
O Poder Executivo Federalista gastou mais de R$ 261 bilhões com despesas de pessoal entre janeiro e abril de 2025, segundo dados do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) referente ao 1º quadrimestre, divulgado nesta sexta-feira (30). Esse valor representa 17,66% da Receita Fluente Líquida (RCL) do período, equivalente a R$ 1,486 trilhão.VEJA TAMBÉM:Câmara cria Grupo de Trabalho da reforma administrativa; veja os integrantesDo montante totalidade, destaca-se o gasto com ativos – que inclui vencimentos, vantagens e encargos patronais – e inativos e pensionistas, que juntos somam R$ 261,6 bilhões. O limite supremo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para a despesa totalidade com pessoal do Executivo Federalista é de 37,9% da RCL, ou seja, aproximadamente R$ 563,3 bilhões, enquanto o limite prudencial é de 36,005% e o limite de alerta é de 34,11%.Embora o percentual atual de gastos com pessoal (17,66%) esteja aquém desses limites legais, o Executivo Federalista precisa se manter cauteloso ao ritmo de incremento dessas despesas. Entre os fatores que pesaram estão os pagamentos de aposentadorias, pensões, obrigações patronais e indenizações, além do impacto de decisões judiciais e de gastos com pessoal terceirizado.O documento foi enviado pelo Ministro da Quinta, Fernando Haddad, e pelo Ministro da Controladoria-Universal da União, Vinícius Marques de Roble, ao Presidente da República. Ele também será guiado ao Congresso Pátrio e ao Tribunal de Contas da União, em cumprimento à LRF e à Lei nº 10.028/2000.Os dados detalhados estão disponíveis no demonstrativo de despesas com pessoal, que integra o Relatório de Gestão Fiscal consolidado pela Secretaria do Tesouro Pátrio (STN) e validado pela Secretaria Federalista de Controle Interno (SFC).