
A pedintaria em Moçambique, particularmente nas áreas urbanas, é um problema social crescente, causado em grande secção pelo aumento da pobreza, falta de oportunidades e deslocamento de alguma população. O maravilha afecta principalmente pessoas em situação de rua, idosos, crianças e pessoas com deficiência, e tem implicações sociais e psicológicas.
Neste sentido, para virar o cenário, principalmente na cidade de Maputo, na região Sul de Moçambique, o Executivo criou uma equipa multissectorial para prestar assistência social.
“Reconhecemos, uma vez que Governo, que a pedintaria não é fruto da escolha individual, mas consequência de desigualdades estruturais, e o maravilha tem aumentado nos últimos dias”, afirmou o secretário de Estado da cidade de Maputo, Vicente Joaquim, nesta quinta-feira, 10 de Julho, durante o lançamento da campanha de assistência.
De conformidade com o responsável, a equipa é constituída pelo recomendação municipal, polícia e órgãos da governo da justiça, que vão desenvolver acções de sensibilização com vista a proporcionar assistência aos mais necessitados.
Em Junho do ano pretérito, o Governo, através da Estratégia Pátrio de Desenvolvimento (ENDE) 2025-2044, fez saber que o número de pessoas a viver aquém da risca de pobreza no País aumentou de 46,1% em 2015 para 65% da população em 2022.
Segundo o relatório, os choques económicos e climáticos são os principais responsáveis pelo aumento da pobreza. “A pobreza tem aparente uma parcela significativa da população, com características demográficas e socioeconómicas distintas, devido aos vários eventos adversos que têm influenciado negativamente o País.”
Entre os factores destacados estão os eventos climáticos extremos, uma vez que os ciclones Kenneth e Idai, que causaram danos económicos e sociais substanciais. Aliás, o aumento dos preços dos provisões, os choques climáticos que afectam a produção agrícola e a situação de terrorismo no Setentrião do País têm agravado a situação.
Em resposta a esta situação, o Governo estabeleceu uma vez que meta reduzir a proporção da população que vive aquém da risca da pobreza vernáculo de 68,2% para 27,7% nos próximos 20 anos. A ENDE inclui medidas para enfrentar a pobreza multidimensional, abrangendo não unicamente o consumo, mas também o aproximação à instrução, cuidados de saúde, habitação, saneamento e outros indicadores de bem-estar.
O relatório destacou que “prevalece o repto de condições habitacionais adequadas com aproximação a chuva e saneamento seguro, a electricidade e a posse de bens duráveis, com maior ênfase nas zonas rurais onde reside 66,6% da população totalidade do País.”a d v e r t i s e m e n t