
O ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, garantiu esta quarta-feira, 23 de Julho, na cidade da Extremo, que o Governo apresentará, ainda oriente ano, uma solução para o chegada directo ao Porto da Extremo, numa tentativa de descongestionar a Estrada Vernáculo Número Seis (N6), que regista filas de camiões superiores a 10 quilómetros, comprometendo a circulação de pessoas e bens.
“A questão do chegada ao Porto da Extremo afecta, muito, a qualidade de vida da própria cidade. Portanto, não é só uma questão do porto, é mesmo uma questão de convívio da cidade com a própria infra-estrutura. Neste momento, estamos a trabalhar para ver se conseguimos encontrar soluções para a construção da estrada de chegada”, declarou o governante, citado pelo jornal O País à margem da Conferência Intermodal de África, que decorre naquela urbe.
A N6 é considerada uma infra-estrutura estratégica para a economia vernáculo, mas a sua utilização tem sido marcada por congestionamentos constantes, principalmente na zona de ingressão ao porto, dificultando as operações logísticas e o quotidiano dos utentes.
Fronteiras também sob pressão
João Matlombe esclareceu que os problemas logísticos não se limitam somente ao Porto da Extremo. O Executivo está também preocupado com os congestionamentos nas fronteiras de Machipanda (que liga Moçambique ao Zimbabué) e Ressano-Garcia (fronteira com a África do Sul), onde se registam longas demoras no processo de controlo fronteiriço.
“O objectivo é reduzir o tempo de espera, basicamente, ao nível da fronteira, e permitir que o serviço logístico seja muito mais eficiente e haja menos mediação humana. A teoria passa por garantirmos a redução, sobretudo, de custos para os operadores logísticos. Esse é o maior objectivo com a construção da fronteira de paragem única”, explicou.
A questão do chegada ao Porto da Extremo afecta, muito, a qualidade de vida da própria cidade. Portanto, não é só uma questão do porto, é mesmo uma questão de convívio da cidade com a própria infra-estrutura
Segundo o ministro, decorrem presentemente trabalhos para a implementação de fronteiras de paragem única, uma medida que permitirá a interligação dos sistemas aduaneiros dos países vizinhos, reduzindo duplicações administrativas.
“Neste momento, uma vez que devem imaginar, a logística ou a mediação administrativa é feita tanto do lado de Zimbabué uma vez que do lado de Moçambique. Com a construção da fronteira de paragem única, haverá uma interligação dos sistemas que permite que, basta possuir uma mediação da África do Sul, não haja urgência de voltar a fazer o mesmo processo aduaneiro do lado de Moçambique.”
O ministro reiterou a urgência da mediação no chegada ao porto: “Acreditamos que, com o esforço que estamos a realizar agora, em coordenação quer com os investidores interessados quer com o esforço do próprio Município da Extremo, ainda oriente ano vamos apresentar uma solução. Portanto, a questão do chegada é urgente.”
Cooperação e investimentos em curso
A Conferência Intermodal de África, promovida pela Cornelder de Moçambique, junta pensadores e actores da enxovia logística de transportes. Para o ministro, o encontro representa “uma oportunidade único para solidar parcerias com o sector privado e valorizar o galeria da Extremo uma vez que rota logística estratégica”.
“Leste diálogo contribuirá, fortemente, para solidar o galeria da Extremo, enquanto rota logística, competitiva, integrada e sustentável, valorizando, assim, a cooperação com o sector privado, para solidar e rentabilizar toda a enxovia de valor logístico”, disse.a d v e r t i s e m e n t
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