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“Ontem [domingo], tivemos uma adesão à greve a volta dos 60%, mas hoje subiu”, com tapume de 90% dos trabalhadores dos SMTUC a participarem, apontou ao termo da manhã de hoje a coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores da Gestão Sítio (STAL), Luísa Silva, em declarações à filial Lusa.
Dos 109 autocarros que estavam previstos circunvalar hoje, somente seis foram para as ruas, acrescentou.
A paralisação estava marcada desde fevereiro, quando foi apresentado um calendário de luta que aumenta um dia todos os meses até setembro (quando se realizam eleições autárquicas), totalizando 44 dias de paragem.
Entre as reivindicações dos trabalhadores, está a reposição das carreiras, dias de férias e melhoria de vencimentos.
Segundo Luísa Silva, ainda não houve nenhuma resposta por segmento do Governo ou da Câmara Municipal de Coimbra.
Na semana passada, os trabalhadores dos SMTUC aprovaram em plenário, por unanimidade, a manutenção da greve que teve início no domingo, devido “a falta de respostas quer do Governo quer da Câmara [Municipal de Coimbra]”, disse, na fundura, o dirigente do STAL João Soares.
“O Governo já cancelou duas reuniões. Numa disse que ainda não era Governo e não tinha tomado posse e na outra porque não havia luz [uma das reuniões estava marcada para o dia seguinte ao apagão]. Ora, agora já temos Governo e já temos luz, não temos é reuniões marcadas”, relembrou logo João Soares.
Esta é a quarta greve realizada desde fevereiro (somente foi suspensa a paralisação de quatro dias em abril) e representa já 16 dias de greve cumpridos por estes trabalhadores em 2025.
Sindicatos e trabalhadores reivindicam uma reposição da curso de motoristas e aumentos salariais.
A pouca atratividade da curso tem levado a uma falta de motoristas nos SMTUC, com o planta de pessoal para 2025 a contabilizar um totalidade de 44 vagas por preencher, apesar de terem concursos abertos em permanência.
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