importações de carros da China ganham força

china-importacao-carros-brasil-byd-gwm-960x540 importações de carros da China ganham força
As montadoras chinesas – BYD, GWM e outras – estão “invadindo” o Brasil e outros países, e secção desse movimento tem relação com uma acirrada concorrência no gigante asiático.A subida avassaladora de marcas da China faz com que a indústria já estabelecida no Brasil dispare o sinal de alerta. A ofensiva chega em um cenário já provocador, marcado por taxas de juros elevadas e crescente inadimplência, adicionando complicação ao tabuleiro.Segundo a The Economist, por trás do progressão chinês também está na sede de se solidar entre os líderes globais. Para isso, elas também recebem pesados subsídios.BYD e GWM tiram fábricas do papelO progressão chinês no Brasil se dá por três frentes principais: aumento massivo das importações, implantação de fábricas e a celebração de parcerias estratégicas com empresas já estabelecidas.A BYD consolidou-se rapidamente no mercado, atingindo a quinta posição no ranking vernáculo em junho, com 8,7% de market share no varejo em municípios de todas as regiões do Brasil e liderando em 104 localidades, incluindo capitais uma vez que Maceió, Brasília e Porto Velho.No segmento de eletrificados (híbridos e elétricos), a BYD domina – no caso dos 100% elétricos, ela detém 77% do mercado. A expansão é impulsionada por uma robusta estratégia de importação, utilizando até mesmo sua própria frota de navios de fardo, uma vez que o BYD Shenzhen, que desembarcou 7.292 veículos elétricos no porto de Itajaí em maio, na maior operação do tipo já registrada no país.A expectativa é de que as importações de veículos chineses devem crescer quase 40% oriente ano, somando murado de 200 milénio unidades, ou 8% das vendas totais de veículos leves no Brasil.Além das importações, a aposta na produção sítio é uma peça-chave. A BYD está investindo R$ 5,5 bilhões na antiga fábrica da Ford em Camaçari, Bahia, que será a maior do grupo fora da Ásia, com capacidade para fabricar 600 milénio veículos ao ano e potencial para se tornar uma plataforma de exportações para as Américas.Todavia, a produção inicial no Brasil é do tipo SKD (semi knocked down), na qual os veículos chegam com a carroceria já soldada e pintada da China, e os demais componentes – quase todos importados – são agregados na fábrica baiana. Até o momento, somente um fornecedor vernáculo, a Continental Pneus, foi habilitado, embora 105 outras empresas brasileiras estejam em processo de homologação.A GWM (Great Wall Motors) também acelera no Brasil, com desenvolvimento sete vezes maior que a média do setor automotivo vernáculo no primeiro semestre de 2025, registrando 15.261 veículos emplacados. O protótipo Haval H6 consolidou-se uma vez que o SUV híbrido mais vendido do Brasil no aglomerado do ano.A montadora também prepara a inauguração de sua fábrica em Iracemápolis (SP), ainda oriente ano, com um investimento totalidade de R$ 10 bilhões até 2032. A empresa afirma que buscará uma naturalização crescente, priorizando fornecedores locais.Outra gigante chinesa, a Geely, controladora da Volvo Cars, também retoma suas operações no país depois de 9 anos. A marca desembarcou 680 veículos elétricos em Paranaguá (PR) em junho e planeja vendas a partir deste mês.A empresa tem uma parceria com o Renault Group para verosímil produção de veículos híbridos e elétricos em São José dos Pinhais (PR), podendo se tornar acionista minoritária da Renault do Brasil.Pressão das montadoras chinesas é um fenômeno globalA agressividade das montadoras chinesas no Brasil é um revérbero de uma veras global. A China se consolidou uma vez que a maior operário e exportadora de carros do mundo. As exportações chinesas triplicaram em três anos, atingindo 4,7 milhões de unidades em 2023, com projeção de 7,3 milhões até 2030.A expansão é impulsionada pela severa supercapacidade produtiva e uma brutal guerra de preços no mercado doméstico de veículos elétricos, onde operam 115 marcas. O governo chinês, inclusive, já manifestou preocupação com a concorrência predatória, que “prejudica o investimento em pesquisa e desenvolvimento e pode comprometer a segurança”, e tenta intervir para sustar a venda de carros inferior do dispêndio.Diante desse cenário interno, as montadoras chinesas buscam novos mercados. Elas têm focado em países do “Sul Global”, uma vez que América Latina, Sudeste Asiático, Oriente Médio e África, onde as regulamentações de emissões são menos rigorosas e a concorrência doméstica é menor. Em 2024, as marcas chinesas responderam por 82% das vendas de veículos elétricos a bateria no México, Brasil, Argentina e Chile.Na Europa, o progressão também é notável. Segundo a consultoria Jato Dynamics, especializada na indústria automotiva, em maio de 2025 as marcas chinesas mais que dobraram sua participação de mercado em conferência com o ano anterior, atingindo 5,9% das vendas totais. Em abril, a BYD superou a Tesla nas vendas de veículos elétricos na Europa pela primeira vez. Stella Li, vice-presidente global da BYD, já declarou que a Europa é a região mais importante para a montadora.Para contornar tarifas e custos de frete, as empresas chinesas também investem na construção de fábricas no exterior. A BYD, por exemplo, possui uma fábrica em construção na Hungria. Embora tenha suspendido planos de erigir uma grande fábrica no México devido a tensões geopolíticas e políticas comerciais, sua vegetal no Brasil é a primeira fora da Ásia.A “invasão” global, mas, não ocorre sem resistências. Países uma vez que a Rússia já introduziram taxas de “reciclagem” sobre carros importados para frear o progressão chinês. A União Europeia também impôs tarifas sobre veículos elétricos chineses. Porquê resposta, empresas uma vez que a MG (controlada pela chinesa SAIC) têm se predisposto para o segmento de híbridos na Europa, que não é afetado pelas tarifas, demonstrando a capacidade de adaptação e a pressão contínua por novos mercados.Além da China, inadimplência e juros altos preocupam montadoras brasileirasA rápida subida chinesa soa uma vez que um rebate para a indústria automotiva brasileira já estabelecida. Igor Calvet, presidente da Anfavea (Associação Pátrio dos Fabricantes de Veículos Automotores), expressa “preocupação” com o aumento das importações, que absorveram 54% do desenvolvimento do mercado em maio.Segundo ele, há um desequilíbrio entre o desenvolvimento do mercado e a estagnação da produção sítio: enquanto as vendas de autoveículos nacionais aumentaram 2,6% no primeiro semestre de 2025, os importados cresceram 15,6% no mesmo período. As vendas de veículos leves nacionais, inclusive, caíram 10% no varejo.Uma das preocupações da indústria é com o ocupação. A indústria automotiva brasileira registrou a perda de mais de 600 postos de trabalho diretos nos últimos meses.Calvet alerta que o volume de importados (228,5 milénio unidades no primeiro semestre de 2025) equivale à produção anual de uma fábrica vernáculo de grande porte, que geraria mais de 6 milénio empregos diretos, sem descrever a enxovia de fornecimento. Ele também ressalta que processos de montagem menos sofisticados, uma vez que o SKD/CKD, geram somente murado de dois a três empregos indiretos para cada um direto, muito menos do que os murado de dez empregos indiretos por posto direto em vegetalidade com produção complexa.A Anfavea pressiona pela não redução do Imposto de Importação para carros semidesmontados (SKD), defendendo que essa medida seria “uma forma de desindustrialização” e prejudicaria a produção sítio.Ao mesmo tempo, a entidade pressiona o governo para antecipar o aumento do imposto de importação para veículos elétricos para 35%, originalmente previsto para meados de 2026. No último dia 1.º de julho, as tarifas subiram um novo degrau, chegando a 18% em elétricos, 20% em híbridos e 25% em híbridos plug-in.O cenário econômico brasiliano adiciona mais um problema. A taxa Selic, hoje de 15% ao ano, é a maior desde 2016 e deve permanecer elevada, encarecendo o crédito. A inadimplência também cresce, atingindo 3,3% entre empresas – a maior desde 2017, segundo o Banco Médio – e 5,16% entre pessoas físicas, a maior desde 2023.O cenário de um crédito mais restrito afeta diretamente a venda de caminhões pesados, que registrou queda de 3,6% nas vendas no primeiro semestre de 2025. Os frotistas adiam a renovação devido aos altos custos de financiamento.Representante das concessionárias, a Federação Pátrio da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) ressalta os desafios impostos pelas taxas de juros elevadas, que impactam no financiamento e afetam mormente os segmentos de caminhões e implementos rodoviários.No entanto, o presidente da entidade, Arcélio Júnior, aponta que o mercado de automóveis e comerciais leves, voltado para pessoas físicas, é menos afetado, beneficiado pelo pleno ocupação e renda crescente. Os bancos das montadoras também estão oferecendo condições de financiamento diferenciadas, ajudando a sustentar as vendas.As projeções da Fenabrave para 2025 foram revisadas para insignificante no segmento de caminhões (queda de 7%), mas mantêm o desenvolvimento para automóveis (5%), ônibus (6%) e motocicletas (10%).

[ad_2]

  • Notícias Relacionadas

    Angola assina entendimento com empresa chinesa para investimento agrícola

    Nesse sentido, foi hoje assinado, em Luanda, um memorando de entendimento entre o ministro da Cultivação e Florestas de Angola, Isaac dos Anjos, e um representante da Sinohydro, Li Xunfeng.…

    Ler Mais
    SIC passa de lucro a prejuízo de 1,1 ME no 1.º semestre

    “No aglomerado semestral, a SIC registou um resultado líquido consolidado negativo, no valor de 1,1 milhões de euros”, refere a televisão do grupo Impresa, em transmitido enviado à Percentagem do…

    Ler Mais

    Deixe um comentário

    O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

    Em Destaque

    Três signos do zodíaco que deixarão a era da má romances romântica em julho

    • By Natxos
    • Julho 24, 2025
    • 0
    • 4 views
    Três signos do zodíaco que deixarão a era da má romances romântica em julho

    Varão indiciado de tentar massacrar Trump enquanto jogava G …

    • By Natxos
    • Julho 24, 2025
    • 0
    • 3 views
    Varão indiciado de tentar massacrar Trump enquanto jogava G …

    Benfica Ataca Noronha Lopes e Acusa-O de “Distorcer uma realidada”

    • By Natxos
    • Julho 24, 2025
    • 0
    • 6 views
    Benfica Ataca Noronha Lopes e Acusa-O de “Distorcer uma realidada”

    Ecovix encerra recuperação judicial posteriormente 9 anos e mira novos contratos

    • By Natxos
    • Julho 24, 2025
    • 0
    • 4 views
    Ecovix encerra recuperação judicial posteriormente 9 anos e mira novos contratos

    Angola assina entendimento com empresa chinesa para investimento agrícola

    • By Natxos
    • Julho 24, 2025
    • 0
    • 5 views
    Angola assina entendimento com empresa chinesa para investimento agrícola

    “Detença na Lei de Estrangeiros pode significativo caos ainda maior”

    • By Natxos
    • Julho 24, 2025
    • 0
    • 6 views
    “Detença na Lei de Estrangeiros pode significativo caos ainda maior”