
A Primeira-Ministra de Moçambique, Benvinda Levi, revelou que empresários japoneses manifestaram interesse em investir no projecto hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa, localizado no rio Zambeze, na província médio de Tete.
Nascente cobiçoso projecto inclui a construção de uma barragem sobre 60 quilómetros a jusante da barragem existente em Cahora Bassa, junto com uma médio eléctrica com capacidade para gerar 1.500 megawatts. Outrossim, está prevista uma risco de transmissão de subida tensão com 1.300 quilómetros de extensão, que ligará o Vale do Zambeze à cidade de Maputo.
O dispêndio estimado para a construção da barragem e da médio eléctrica é de 5,5 milénio milhões de dólares americanos. Durante a tempo de construção, o projecto Mphanda Nkuwa deverá produzir murado de 7.000 postos de trabalho, e, posteriormente o início da geração de electricidade, estarão disponíveis 3.000 empregos permanentes, sendo que 95% destes serão ocupados por moçambicanos.
Em declarações à prelo, posteriormente uma visitante de cinco dias ao Japão no contexto da participação de Moçambique na Expo Osaka 2025, Levi salientou ainda que os investidores japoneses demonstraram interesse na exploração de gás proveniente na Bacia do Rovuma, situada na costa da província nortenha de Cabo Ténue.
“As reuniões com os investidores japoneses serviram para enfatizar a implementação efectiva de projectos de exploração de recursos naturais que estão em curso no país, destacando a exploração de gás proveniente na Bacia do Rovuma e a construção da Barragem de Mphanda Nkuwa”, afirmou Levi.
A Primeira-Ministra considerou que é fundamental identificar projectos concretos para investimento, citando uma vez que exemplos o Galeria de Nacala e o Porto de Nacala, que são estratégicos para o Japão. “Partilhamos com o Japão as oportunidades de negócios que existem ao longo desse galeria, visto ser uma espaço de grande interesse”, acrescentou.
Levi expressou a persuasão de que a Expo Osaka, evento que se prolongará até Outubro, está a substanciar a cooperação socioeconómica, ao publicar o potencial de Moçambique. “A Expo Osaka permitiu a exibição do melhor que Moçambique tem para oferecer, mormente tendo em conta a tecnologia uma vez que força motriz deste evento. Serviu para mostrar os talentos existentes no país e o nosso potencial através dos painéis apresentados”, finalizou.
Durante a sua visitante ao Japão, a Primeira-Ministra também se reuniu, a portas fechadas, com representantes da multinacional Mitsui e da Sucursal de Cooperação Internacional do Japão (JICA), que manifestaram também interesse em continuar a investir em Moçambique.