Às 08:40 em Lisboa, os juros a 10 anos avançavam para 3,059%, contra 3,026% na sexta-feira.
Os juros a cinco anos também subiam, para 2,385%, contra 2,355% na sessão anterior.
No mesmo sentido, os juros a dois anos avançavam para 1,886%, contra 1,865% na sexta-feira.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, também subiam, para 2,544%, contra 2,516% na sessão anterior.
Juros da dívida soberana em Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda e Itália às 08:40:
2 anos…5 anos…10 anos
Portugal
23/06…….1,886…2,385…..3,059
20/06…….1,865…2,355…..3,026
Espanha
23/06…….2,036…2,491…..3,244
20/06…….2,018…2,462…..3,215
Grécia
23/06…….2,040…2,643…..3,331
20/06…….2,018…2,614…..3,294
Irlanda
23/06…….1,890…2,348…..2,883
20/06…….1,865…2,318…..2,850
Itália
23/06…….2,124…2,768…..3,529
20/06…….2,097…2,732…..3,496
Natividade: Bloomberg Valores de ‘bid’ (juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida) que compara com fecho da última sessão.
Preços do petróleo sobem 4% na brecha dos mercados asiático
Os preços do petróleo subiram 4% no início das negociações das bolsas asiáticas de segunda-feira, antes de limitarem a sua subida, por receios de perturbações no aprovisionamento devido à guerra entre o Irão e Israel.

Os preços do petróleo subiram 4% no início das negociações das bolsas asiáticas de segunda-feira, antes de limitarem a sua subida, por receios de perturbações no aprovisionamento devido à guerra entre o Irão e Israel.
Lusa | 06:48 – 23/06/2025

Os preços subiram depois de os ataques norte-americanos que visaram no término de semana centrais nucleares iranianas e das ameaças de retaliação de Teerão terem provocado receios.
No início do dia, o barril de petróleo WTI americano subia 2,53% para 75,71 dólares, depois de ter ultrapassado os 77 dólares, enquanto o barril de petróleo Brent do Mar do Setentrião subia 2,42% para 78,87 dólares, depois de ter ultrapassado os 81 dólares, o seu nível mais saliente dos últimos seis meses.
Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaço que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.
O Irão tem repetidamente rejeitado o desenvolvimento de armas nucleares e reivindica o recta a realizar atividades nucleares pacíficas.
Os ataques de Telavive destruíram infraestruturas nucleares do Irão e mataram altos comandos militares e cientistas iranianos que trabalhavam no programa nuclear.
Teerão tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas e várias instalações militares espalhadas pelo país.
Na noite de sábado para domingo os Estados Unidos envolveram-se militarmente no conflito, com recurso a aviões bombardeiros B-2, que, segundo o Pentágono (Departamento de Resguardo), conseguiram “expulsar” as ambições nucleares do Irão.
Os ataques “terão consequências eternas”, garantiu o gerente da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, afirmando que Teerão mantém em simples “todas as opções para tutorar a sua soberania, os seus interesses e o seu povo”. 
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