
Mais de 60 países, maioritariamente africanos, correm o risco de não inferir uma das metas dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visam reduzir a mortalidade em crianças menores de 5 anos até 2030. O alerta foi lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no arranque do Fórum de Inovação e Obra para Imunização e Sobrevivência, que decorre nesta terça-feira, 22 de Julho, em Maputo.
Segundo a Filial de Informação de Moçambique, o evento, realizado pela primeira vez em solo africano, junta representantes de Governos, organizações internacionais, fundações e sociedade social, com o objectivo de discutir estratégias e soluções para melhorar os indicadores de sobrevivência infantil no continente.
De combinação com o director-geral do Instituto Pátrio de Saúde (INS), Eduardo Samo Gudo, a maioria dos países em risco de não atingir a meta global está localizada em África. “O fórum representa um marco importante, durante o qual se pretende discutir inovações, soluções e assumir novos compromissos globais para reposicionar o mundo, particularmente África, na trajectória certa rumo à redução da mortalidade infantil”, afirmou.
A representante da Instalação “La Caixa“, Oriana Ramírez Rúbio, destacou o papel de Moçambique, de Espanha, de Itália e da Instalação Bill & Melinda Gates na promoção de parcerias para o combate à mortalidade infantil. “Acreditamos nas parcerias público-privadas. São alianças fundamentais para a saúde, permitindo combinar recursos e conhecimento, principalmente em inovações”, disse.
Desde 2001 que a Instalação “La Caixa” trabalha com o Governo e organizações da sociedade social na implementação de vários projectos, com destaque para a “Confederação para Vacinação”, desenvolvida em Moçambique e Serra Leoa.
Já a representante da Instalação Bill & Melinda Gates, Magdalena Robert, destacou que sua a organização apoia Moçambique há mais de 20 anos. “(…) a instalação tem o compromisso de investir 2 biliões de dólares nos próximos anos, o que significa que continuaremos a trabalhar com o País, com Serra Leoa, com o continente africano e outras regiões do mundo”, afirmou.
Segundo Magdalena Robert, o montante anunciado visa prometer que nenhuma gaiato fique para trás, aumentar a cobertura vacinal e evitar mortes por doenças evitáveis. “Houve um compromisso em Bruxelas, no final de Junho, que prevê que líderes mundiais desembolsem, sem precedentes, 288 milénio milhões de meticais (4,5 milénio milhões de dólares) para o financiamento do desenvolvimento com vista a concordar os sistemas nacionais e estugar o aproximação às vacinas. Estes fundos irão beneficiar Moçambique, Serra Leoa e muitos outros países africanos com vacinas para a malária e outras doenças”, concluiu.a d v e r t i s e m e n t