
Os analistas do mercado financeiro confirmaram nesta segunda (23) a expectativa de elevação da taxa básica de juros para o ano, que subiu para 15% na reunião da semana passada do Parecer de Política Monetária (Copom), do Banco Mediano.Os diretores da autonomia decidiram encomiar os juros em 0,25 ponto percentual, o que também levou o mercado financeiro a rever as projeções para a Selic neste ano. Até logo, a expectativa era de que terminaria o ano em 14,75%, mas o Relatório Focus dessa semana já aponta o novo patamar de 15% (veja na íntegra).No entanto, a modificação fica unicamente para oriente ano, mantendo a previsão de 12,5% para 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.VEJA TAMBÉM:Indústria reage a mudanças no IOF e ofídio galanteio de gastos públicosTambém no relatório desta semana, os agentes do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Mediano fizeram uma ligeiro revisão para reles da expectativa de inflação para o ano, passando para 5,24% – o equivalente a 0,01 ponto percentual a menos do estimado na semana passada.O índice, no entanto, ainda está supra do teto da meta de inflação, de 4,5%, que deve ser atingido unicamente no ano que vem. O meio da meta, de 3%, permanece longe e não deve ocorrer nos próximos anos:2026: 4,5%;2027: 4%;2028: 3,83%.Já o incremento da economia brasileira, medido pelo Resultado Interno Bruto (PIB), terá uma ligeiro elevação de 0,01 ponto percentual neste ano, passando de 2,20% para 2,21%. No ano que vem, será de 1,85% e de 2% em 2027 e 2028.O Relatório Focus desta semana aponta, ainda, que a cotação medida do dólar terminará 2025 em R$ 5,72, ou R$ 0,05 a menos do que o previsto na semana passada. Para os próximos anos, a moeda norte-americana terá uma ligeiro variação:2026: R$ 5,80;2027: R$ 5,75;2028: R$ 5,80.