
a d v e r t i s e m e n t
O Supino Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) prevê que, até ao final do presente ano, muro de metade das deslocações forçadas em todo o mundo vão ocorrer em África, com grandes crises humanitárias a contribuírem para esta veras.
“O continente africano enfrenta uma das suas maiores crises humanitárias em décadas, com mais de 71 milhões de pessoas forçadas a fugir e a ceder os seus lares até ao final de 2025”, indicou a entidade por meio de um relatório.
Em Moçambique, a situação humanitária também é sátira, afectada por conflitos em Cabo Franzino e desastres naturais. Agora, 2,2 milhões necessitam de assistência, estando em curso a oferta de espeque nas áreas da saúde, nutrição e promoção da silêncio.
“Trata-se de mulheres e crianças, desacompanhadas que agora não têm nenhum abrigo, condições de segurança ou chuva e sustento para prometer a sua sobrevivência e das suas famílias nas próximas semanas”, descreveu.
O documento sustentou que tanto a ACNUR uma vez que as organizações parceiras locais não têm reunidas todas as condições para dar resposta às necessidades verificadas, quer devido às dificuldades de financiamento das operações, quer à incapacidade de prometer corredores humanitários e a segurança do pessoal humanitário que luta diariamente para ajudar estas pessoas.
A entidade da ONU destacou que, na República Democrática do Congo (RDCongo), a crise humanitária agravou-se desde o final de 2024, com mais de 7,8 milhões de deslocados internos, o segundo maior número do continente, e 1,1 milhão de refugiados, tendo-se reportado um aumento de novas entradas de refugiados congoleses no Burundi e Uganda.
A novidade vaga de violência é atribuída a grupos armados que têm intensificado as suas acções desde Março
“A chegada de muro de 139 milénio refugiados, desde Janeiro, sobrecarrega os centros de guarida, levando ao aumento de casos de odiosidade e fome infantil. Há 2,3 milhões de pessoas em quatro províncias afectadas pelo conflito em curso a enfrentarem uma situação potencialmente irremissível nos próximos meses, a menos que sejam tomadas medidas urgentes.”
No Sudão, o conflito, que dura há dois anos, provocou uma emergência humanitária sem precedentes, sendo que um em cada 13 refugiados no mundo é sudanês. “Um totalidade de 13 milhões de pessoas já foram obrigadas a fugir, com quatro milhões a terem de procurar refúgio em países vizinhos, uma vez que o Chade, Egipto, Etiópia e África Meão, alguns deles também territórios muito pobres e vulneráveis e sem capacidade para dar resposta a estas pessoas.”
As consequências desta crise humanitária são ainda mais devastadoras, com mais de 24 milhões de sudaneses – mais de metade da população do país – a enfrentarem uma situação de míngua extrema, incluindo 15 milhões de crianças em urgência urgente de assistência.
“A ACNUR tem recebido relatos de graves violações dos Direitos Humanos, incluindo violência sexual sistemática, e tem vindo a reportar violentos ataques a campos de deslocados, obrigando dezenas de milhares a fugir novamente. A escassez de provisões, chuva potável e medicamentos está a transformar uma crise humanitária numa catástrofe absoluta”, concluiu.
Desde Outubro de 2017 que Cabo Franzino, província rica em gás, enfrenta uma rebelião armada, que provocou milhares de mortos e uma crise humanitária, com mais de um milhão de pessoas deslocadas.
Só em 2024, morreram, pelo menos, 349 pessoas em ataques perpetrados por grupos extremistas islâmicos na província, representando um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo dados divulgados recentemente pelo Núcleo de Estudos Estratégicos de África (ACSS), uma instituição académica do Departamento de Resguardo do Governo norte-americano especializada na estudo de conflitos em África.
O mais recente grande ataque ocorreu nos dias 10 e 11 de Maio de 2024, quando muro de uma centena de insurgentes invadiu e saqueou a sede distrital de Macomia, resultando em várias mortes e intensos combates com as Forças de Resguardo e Segurança de Moçambique, apoiadas por tropas do Ruanda, que prestam assistência ao País no combate aos rebeldes.a d v e r t i s e m e n t