O Equador anunciou o cancelamento dos privilégios de trânsito sem visto para cidadãos de 45 países, incluindo 34 países africanos, onde Moçambique se inclui. De tratado com a publicação do Business Insider África, esta medida foi tomada com vista a substanciar as políticas de imigração e controlo nas fronteiras daquele país.

Os países africanos visados são: Nigéria, Gana, Egipto, Sudão, Etiópia, Eritreia, Somália, República Democrática do Congo, República do Congo, Camarões, Libéria, Serra Leoa, Guiné, Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal, Benim, Mali, Níger, Burkina Faso, Chade, República Núcleo-Africana, Angola, Moçambique, Zimbabué, Zâmbia, Ruanda, Burundi, Uganda, Argélia, Marrocos, Tunísia e Sudão do Sul.

Segundo a informação avançada, com base na novidade directiva, “os viajantes dos países africanos afectados passam a precisar de um visto de trânsito para circundar pelos aeroportos equatorianos, independentemente de permanecerem ou não na zona internacional”.

“Anteriormente, os cidadãos destes países podiam transitar sem visto se permanecessem na espaço de trânsito internacional sem passar pela imigração ou alfândega. No entanto, essa isenção foi revogada”, recorda a directiva.

O Ministério das Relações Exteriores e Mobilidade Humana do Equador sustenta que a medida visa ainda aprimorar as regulamentações de trânsito e abordar as crescentes preocupações de segurança relacionadas com a transmigração irregular. “Esta mudança de política afectará particularmente os viajantes que fazem escalas internacionais no Equador a caminho de destinos no continente americano”, frisa.

Recentemente, foi revelado, através de um memorando interno do Departamento de Estado, que a governo Trump admite amplificar Moçambique à lista de países cujos cidadãos poderão permanecer impedidos de entrar nos Estados Unidos da América (EUA).

A proposta prevê alargar a hodierno proibição – que já atinge 12 Estados, entre eles Afeganistão, Iémen e Somália – a mais 36 nações consideradas “preocupantes”. O grupo inclui três membros dos Países Africanos de Língua Solene Portuguesa (PALOP): Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe. A Guiné Equatorial, também da CPLP, já figurava na lista original.

Neste sentido, os países sob avaliação dispõem de 60 dias para provar cooperação em material de deportação dos seus nacionais e de prevenção de actividades terroristas. Findo esse prazo, poderá ser recomendada a suspensão totalidade ou parcial de ingressão em território norte-americano.