
A Montepuez Ruby Mining (MRM) recebeu na segunda-feira, 26, a visitante do recém-nomeado presidente da Mando Tributária (AT), Aníbal Mbalango, numa movimento com o objectivo de inteirar-se das operações da empresa e dos desafios que enfrenta no sector mineiro da província de Cabo Franzino.
Durante a visitante, segundo um expedido da MRM, “a empresa salientou o impacto financeiro e social que está a ter no País e na região”. Um dos pontos centrais apresentados foi o tardada no reembolso do Imposto sobre o Valor Alargado (IVA) e o consequente impacto no desenvolvimento do projecto mineiro.
Em resposta, o presidente da AT reconheceu os desafios apresentados pela empresa e assegurou estarem a “trabalhar na reforma tributária para prometer maior flexibilidade nos serviços prestados pela Mando Tributária, visando produzir um cenário em que todos pagam (impostos) e todos recebem o que lhes é devido pelo Estado. Nascente trabalho será efectuado com o envolvimento dos contribuintes”, lê-se no expedido.
O dirigente da AT considerou ainda a MRM um parceiro estratégico “para Cabo Franzino e para Moçambique”, prometendo um base contínuo e sincero ao diálogo.
Por seu vez, Joackim Bantubonse, director financeiro regional da Gemfields, accionista maioritária da MRM, manifestou-se optimista quanto às reformas em curso nos sectores fiscal e mineiro. Espera, segundo o expedido, “que estas resolvam os principais problemas com que a indústria se confronta, nomeadamente a extracção e o transacção ilegais de rubis.”
A MRM foi ainda reconhecida pela Mando Tributária uma vez que o maior tributário da província de Cabo Franzino entre 2014-19 e novamente em 2022-23. Desde o início das suas operações, a empresa já contribuiu com 24% das receitas totais do Estado em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e Royalties, conforme sublinha o mesmo expedido.