De combinação com o relatório do INE relativo às contas trimestrais, “o Resultado Interno Bruto (PIB) registou um incremento de 3,5% no primeiro trimestre de 2025 face ao primeiro trimestre de 2024”.
 
Já em termos trimestrais, entre o quarto trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, considerando a série com ajuste sazonal, o PIB teve um incremento de 2,3%.
A expansão homóloga foi impulsionada, principalmente, pela “extração de diamantes, minerais metálicos e de outros minerais não metálicos”, que registou um incremento de 51,4%.
Também contribuíram para o resultado positivo os setores de Correios e Telecomunicações (26,7%), Gestão Pública, Resguardo e Segurança Social Obrigatória (14%) e Negócio (10,4%).
Por outro lado, o setor petrolífero, que representa ainda a principal natividade de exportações do país, registou um decréscimo homólogo de 4,4%.
“A queda (no setor petrolífero) verificada no trimestre em estudo foi originada pela redução nas quantidades extraídas de petróleo bruto”, detalha o relatório.
O INE destaca que as atividades que mais contribuíram positivamente para o incremento de 2,3% face ao quarto trimestre de 2024 foram o Negócio (1,21 pontos percentuais), Gestão Pública, Resguardo e Segurança (0,97 p.p.) e Construção (0,86 p.p.).
O relatório sublinha ainda que “as contas nacionais trimestrais encontram-se harmonizadas ao Sistema de Contas Nacionais (SCN) de 2008” e que o objetivo deste treino estatístico é “aprimorar o conhecimento da evolução recente da economia angolana, fornecendo subsídios para políticas de desenvolvimento e investimento no país”.
A economia angolana mantém, assim, uma trajetória de recuperação moderada, apesar das persistentes dificuldades em setores uma vez que o petróleo e as limitações estruturais que afetam a diversificação.
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