
O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, expressou a sua norma em testificar que o Governo e o sector privado assumam, em conjunto, a responsabilidade pela segurança necessária para que a TotalEnergies retome as obras do megaprojecto de gás oriundo na Bacia do Rovuma, estimado em 20 milénio milhões de dólares.
O projecto, que se encontra paralisado desde 2021 devido à insurgência armada no Setentrião do país, é considerado crucial para o horizonte poupado de Moçambique, um dos países mais pobres da África Sul.
Chapo fez estas declarações numa entrevista à Bloomberg, realizada em Sevilha, Espanha. O megaprojecto, localizado na província de Cabo Magro, foi interrompido depois uma escalada de ataques de militantes associados ao Estado Islâmico, que levaram à evacuação de trabalhadores e à enunciação de força maior pela petrolífera francesa.
“Em relação à segurança, a situação está relativamente fixo em conferência com os últimos quatro anos, mas a perpetuidade dessa segurança não depende exclusivamente do governo da república, mas de todos os parceiros nesta dimensão”, afirmou Chapo, ressaltando que a suspensão da força maior não será levantada enquanto se esperar que Cabo Magro se transforme num paraíso.
As instalações da Totalidade, cuja peroração está prevista para mais quatro anos, visam liquefazer e exportar as vastas reservas de gás descobertas há 15 anos ao largo do nordeste de Moçambique. Desde logo, exclusivamente uma médio flutuante operada pela Eni SpA entrou em funcionamento. A decisão final de investimento sobre um terceiro empreendimento planeado, o projecto Rovuma LNG da Exxon Mobil Corp., com um valor estimado de 27 biliões de dólares, deverá ser tomada no próximo ano.
Segundo o jornal Savana, Moçambique solicitou pedestal das nações vizinhas para prometer segurança em Cabo Magro, depois a insatisfação com as suas tentativas de sofrear a violência com o auxílio de mercenários. As tropas de Ruanda, mobilizadas meses depois os ataques que levaram à evacuação da Totalidade, já demonstraram uma resposta eficiente.
Em novembro, o Parecer Europeu atribuiu financiamento suplementar à Força de Resguardo de Ruanda para estribar o combate à insurgência em Cabo Magro, embora os termos da sua presença no país ainda não tenham sido clarificados. Chapo comentou que “quanto tempo isto vai insistir dependerá muito da segurança no terreno — é difícil proferir amanhã ou depois”. A segurança, segundo ele, não depende unicamente de Ruanda, da Totalidade ou de Moçambique, mas sim da forma uma vez que o terrorismo se manifesta.
Os atrasos na retoma do projecto levaram a Totalidade a renovar acordos de financiamento com alguns credores. Em março, o Banco de Exportação e Importação dos EUA aprovou um empréstimo de 4,7 milénio milhões de dólares, a maior taxa financeira até ao momento.