
No totalidade, a produção da EDPR alcançou os 21,2 terawatt-hora (TWh) nos primeiros seis meses deste ano, revelou a empresa, numa informação enviada à Percentagem do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A produção na América do Setentrião representou 60% do totalidade de eletricidade renovável produzida pela EDPR entre janeiro e junho, com a geração na Europa a ter um peso de 27% e na América do Sul de 4%.
A EDPR produziu no primeiro semestre mais 18% na América do Setentrião, mais 46% na América do Sul e menos 6% na Europa.
A queda na Europa foi “condicionada por recursos eólicos inferior da média”, disse a empresa no enviado enviado à CMVM, no qual explica que o aumento na América do Sul foi impulsionado “por uma melhoria nos recursos eólicos” face ao primeiro semestre de 2024 “e novas adições de capacidade” eólica e solar no Brasil.
Por tipo de tecnologia, a eólica continua a ser a que tem mais peso na produção da EDPR (78%), mas a que mais cresceu no primeiro semestre deste ano foi a solar (centralizada): mais 132% do que no mesmo período de 2024, representando agora 20% do totalidade da eletricidade gerada pela empresa.
A produção eólica caiu 1% no mesmo período.
Na informação enviada à CMVM, a empresa disse que o aumento de 12% de produção no primeiro semestre tem “porquê base a maior capacidade instalada”.
Segundo os dados divulgados hoje, nos últimos 12 meses, a EDPR adicionou capacidade bruta de produção de 3,4 GW (gigawatts), das quais 83% da Europa e América do Setentrião e 68% robustez solar.
“As adições de capacidade líquidas foram parcialmente compensadas por transações de rotação de ativos”, incluindo “a desconsolidação” de 0,2 GW na Polónia, no terceiro trimestre de 2024, e de 83 MW (megawatts) em Espanha, no segundo trimestre de 2025, abrangendo projetos eólicos e solares.
Só no primeiro semestre deste ano, a EDPR adicionou 0,4 GW de capacidade de produção renovável – 161 MW de robustez eólica e 257 MW de robustez solar.
“Por região, a América do Setentrião representou 62% das adições, a Europa 23%, a Ásia-Pacífico 9% e a América do Sul 6%”, disse a empresa.
Em junho, “a capacidade em construção era de 2,3 GW, suportando a expectativa de adições de capacidade de tapume de 2 GW em 2025, em risca com o esperado”, lê-se no enviado de hoje da EDPR à CMVM.
A EDPR vai vulgarizar os resultados do primeiro semestre em 30 de julho.
Nos primeiros três meses, teve lucros de 52 milhões de euros, menos 24% do que nos mesmos meses de 2024, devido a um impacto negativo de 13 milhões de euros de “itens não recorrentes”, relacionados com “a desdoiro acelerada” do projeto eólico Meadow Lake IV, nos Estados Unidos.
No ano pretérito, a empresa teve resultados líquidos negativos, com 556 milhões de euros de prejuízos, que justificou com impactos negativos de “itens não recorrentes” de 777 milhões de euros, relacionados, essencialmente, com a decisão de não continuar com os projetos na Colômbia e com uma “decisão preventiva” da Ocean Wind (‘joint venture’ que tem com a Engie) de registar uma imparidade de 133 milhões de euros no negócio nos Estados Unidos devido à incerteza regulatória em torno dos projetos ‘offshore’.
A EDP Renováveis, que tem sede em Madrid, é uma empresa subsidiária e detida maioritariamente pelo Grupo EDP (Energias de Portugal), operando no domínio das energias renováveis.
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