A produção de castanha de caju alcançou, na campanha agrícola de 2024‑25, um volume de 195 400 toneladas, aproximando-se dos níveis históricos dos anos 70, quando o País figurava entre os maiores produtores mundiais da cultura. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Cultura, Envolvente e Pescas, nascente registo representa um marco importante no relançamento do sector, que chegou a produzir, em 1973, murado de 210 milénio toneladas anuais durante o período colonial.

Posteriormente a independência pátrio, em 1975, a produção entrou em queda acentuada, chegando a níveis inferiores a 20 milénio toneladas por ano, mas tem vindo a restabelecer de forma estável ao longo das últimas décadas.

Para a presente quadra 2024–2025, o Governo prevê um desenvolvimento de 23%, estimando-se que a produção possa atingir 218 900 toneladas, com a espaço de cultivo a expandir-se em 26%, para 64 milénio hectares, contra os 50 600 hectares da campanha anterior.

A cárcere de valor do caju envolve agora murado de um milhão de famílias, 69 empresas e 7287 trabalhadores. Na província de Maputo, a diligência integra 32 168 famílias, sendo também esta região o maior núcleo de consumo de amêndoas do País.

O projecto de dinamização do sector inclui a produção e distribuição de 6 674 660 mudas de cajueiro e o tratamento de 9 270 000 vegetais contra pragas e doenças, com um investimento de 90 milhões de meticais (1,2 milhão de dólares).

As exportações da castanha de caju registaram um desenvolvimento assinalável nos últimos três anos. Em 2024, renderam 8,1 milénio milhões de meticais (98,2 milhões de dólares), contra os 4,8 milénio milhões de meticais (57,3 milhões de dólares) em 2023 e os 4,2 milénio milhões de meticais (51,7 milhões de dólares) em 2022.

Segundo o relatório de realização orçamental de 2024, foram produzidas 4,8 milhões de mudas e distribuídas 4,4 milhões, abrangendo 65 303 famílias, das quais 16 175 chefiadas por mulheres. As plantações ocuparam 87 056 hectares, com uma taxa de sobrevivência de 89%.

O Executivo destaca o papel do caju e da macadâmia porquê culturas de rendimento com possante impacto no ocupação rústico, na geração de rendimentos familiares e no desenvolvimento socioeconómico lugar, apesar dos desafios colocados pelas alterações climáticas.

Manancial: Lusa