
Segundo o estudo elaborado por Benjamin Schoefer, estes empregos de longa duração são raros nos EUA, correspondendo a pouco menos de 9% dos trabalhos, mas chegam a permanecer supra de 30% em alguns países europeus, porquê Grécia, Itália e Portugal.
Por outro lado, os EUA têm a maior fatia de empregos “jovens”, com 20% dos trabalhadores a declarar que começaram a trabalhar há menos de um ano, sendo que nenhum país na Europa supera nascente ritmo de rotatividade do mercado de trabalho.
Neste ‘paper’, que será discutido numa sessão esta terça-feira, dia 01 de julho, no Fórum BCE, fala-se ainda dos contratos com termo evidente, cuja utilização apresenta uma grande variação nos países europeus, mesmo dentro de “grupos de países”.
Estes contratos “são proeminentes na maioria dos países ‘Mediterrâneos’ (Portugal, Itália, Espanha e França) — mas menos na Grécia”, concluiu o investigador, enquanto dentro do ‘cluster’ ‘continental’ são um pouco menos utilizados na Áustria do que na Alemanha.
Já os países nórdicos “testemunharam um aumento nos contratos a termo evidente, mesmo na Dinamarca, tal qual sistema de ‘flexigurança’ [contração das palavras flexibilidade e segurança] talvez fosse esperado que acomodasse a rotatividade também nos contratos a termo incerto”.
O Fórum BCE é um evento de três dias que decorre de 30 de junho a 02 de julho em Sintra e junta algumas das principais figuras da política monetária, incluindo o presidente da Suplente Federalista dos EUA, Jerome Powell, e o governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey.
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