
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) fez saber do totalidade 12 351 GigaWatts-hora (GWh) de vontade disponibilizada em 2024, a empresa sul-africana Eskom comprou 66% da electricidade, ou seja, 8319 GWh.
Segundo o seu relatório e contas, a HCB fez saber ainda que a Electricidade de Moçambique (EDM) ficou com 3451 GWh, o equivalente a respeito de 30% do totalidade, e a Zimbabwe Electricity Supply Authority (ZESA) com 499 GWh (4%). “No mesmo período, a HCB registou perdas de transporte de 6,76% da produção totalidade, face aos 7,60% notificados em 2023”, clarificou.
Recentemente, o Presidente da República, Daniel Chapo, confirmou que o processo de reversão energética no País terá início em 2030, com o término do contrato de fornecimento de electricidade da Hidroeléctrica de Cahora Bassa à Eskom, em vigor desde 1979.
“No ano de 2025, além da implementação de projectos de reparação, a HCB, com vista à reversão energética prevista para 2030 — profundidade em que Moçambique passará a controlar directamente a sua principal manancial de geração de vontade com o término do contrato com a Eskom —, deve substanciar a sua taxa para o desenvolvimento do País”, afirmou.
Leste posicionamento já constava da Estratégia para a Transição Energética de Moçambique até 2050, aprovada pelo anterior Governo, portanto liderado por Filipe Nyusi. Segundo o documento, uma das prioridades a limitado prazo é o “repatriamento” da electricidade presentemente exportada para a África do Sul, estimada entre 8 e 10 TWh (TeraWatt-hora), e a soma de 2 GW (GigaWatt) de novidade capacidade hidroeléctrica até 2031.
Desde o início das operações em 1979, a HCB tem exportado a maior segmento da sua produção para a Eskom, ficando unicamente uma segmento destinada à Electricidade de Moçambique (EDM). Presentemente, muro de 300 MW de vontade firme e 380 MW de vontade variável são fornecidos ao sistema eléctrico pátrio.
A albufeira de Cahora Bassa é a quarta maior de África, com uma extensão máxima de 270 quilómetros em comprimento e 30 quilómetros entre margens, ocupando 2700 quilómetros quadrados e uma profundidade média de 26 metros, contando com quase 800 trabalhadores.
O Estado moçambicano detém 90% do capital social da HCB, desde a reversão para Moçambique, acordada com Portugal em 2007, enquanto a empresa portuguesa Redes Energéticas Nacionais (REN) tem uma quota de 7,5% e a Electricidade de Moçambique 2,5%.
A barragem está instalada numa estreita gorgomilos do rio Zambeze e a sua construção decorreu de 1969 a 1 de Junho de 1974, durante o período colonial português, seguindo-se o recheio da albufeira. A operação mercantil teve início em 1977, com a transmissão dos primeiros 960 MegaWatts (MW), produzidos por três geradores, face à novo capacidade instalada de 2075 MW.
Dois marcos tornaram depois provável a ‘moçambicanização’ do empreendimento, posteriormente a independência de Moçambique. O primeiro ocorreu em 31 de Outubro de 2006, com a assinatura do protocolo que continha as condições necessárias para a reversão e a transferência do controlo de Portugal para o Estado moçambicano; o segundo materializou-se um ano depois, com a peroração da reversão, a 27 de Novembro de 2007.