
A Syrah Resources, empresa australiana de exploração de grafite, anunciou, através da sua subsidiária Twigg Exploration and Mining, que vai gastar 1,5 milhão de dólares no processo de indemnização dos camponeses afectados pelo projecto ao longo do região de Balama, província de Cabo Fino, região Setentrião de Moçambique.
De harmonia com a Dependência de Informação de Moçambique, a mineradora é acusada por moradores locais de não indemnizar adequadamente aqueles que foram desalojados pelo projecto de grafite em Setembro pretérito.
A publicação avança que o processo de indemnização já começou e deverá terminar no dia 30 de Junho. “Além de indemnizar os camponeses, a empresa está em conflito com alguns dos seus trabalhadores, que foram expulsos por entrarem em greve para exigir aumentos salariais e o término da discriminação contra a força de trabalho”.
Em Dezembro do ano pretérito, a entidade declarou “força maior” e suspendeu as operações na mina de grafite de Balama, devido à crise política e social. A medida resultou na queda de 28% no valor das acções da empresa, que também enfrenta um incumprimento em empréstimos financiados pelo Governo dos Estados Unidos da América (EUA).
Na profundidade, a Syrah, fornecedora de grafite para baterias de veículos eléctricos, incluindo um contrato com a Tesla, destacou que os bloqueios impediram o transporte de materiais e levaram ao fechamento temporário das operações, com os trabalhadores dispensados.
Entretanto, em Maio deste ano, a Syrah Resources comunicou ter conseguido restaurar o aproximação à sua mina de grafite, em seguida interrupções causadas por protestos ilegais. Num enviado divulgado pelo Engineering News, a entidade explicou que chegou a um harmonia formal com agricultores e autoridades governamentais em Abril, o que levou a maioria dos manifestantes a interromper as acções ilegais em Balama, acrescentando que, no entanto, um pequeno grupo de pessoas continuou a bloquear o aproximação ao sítio “sem motivo legítimo”.
“A paralisação prolongada da mina foi motivada inicialmente por reivindicações relacionadas com o reassentamento de terras agrícolas e, posteriormente, por conflitos mais amplos relacionados com as eleições. A empresa não produziu grafite por três trimestres consecutivos, e as vendas também foram suspensas até à retoma da produção”, descreveu na profundidade.
Já na semana passada, a mineradora australiana revelou ter retomado a produção da grafite originário, destinada a baterias de carros eléctricos, em seguida seis meses de paragem provocada pela embrulhada social que se verificou no País.
Numa informação enviada aos mercados, e citada pela Lusa, a empresa esclareceu que o “reinício da produção aconteceu depois de se ter restaurado, em 5 de Maio, o aproximação ao sítio de produção na sequência das actividades de remobilização, inspecção, manutenção e preparação”.
“A Syrah aumentará progressivamente a utilização da fábrica e os volumes de produção numa campanha operacional para reabastecer o ‘stock’ de produtos acabados. Sujeito à procura do mercado, esperamos continuar a operar a mina de Balama”, justificou.