
O volume totalidade de trocas comerciais entre Moçambique e o Brasil ultrapassou, no ano pretérito, os 100 milhões de dólares (6,3 milénio milhões de meticais), com peculiar destaque para as exportações brasileiras destinadas ao mercado pátrio, compostas essencialmente por óleos vegetais e animais, máquinas e equipamentos de transporte, produtos alimentares e matérias-primas industriais.
Os dados foram revelados na quinta-feira (26) pelo emissário do Brasil em Moçambique, Ademar Seabra, durante um encontro realizado em Maputo com o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Álvaro Massingue.
Na ocasião, o diplomata brasiliano destacou o ressaltado potencial existente para a expansão de outros sectores económicos, salientando que, do lado moçambicano, os principais produtos exportados para o Brasil foram bebidas, tabaco, produtos agrícolas e minerais.
“Olhando para estes fluxos comerciais, embora ainda modestos, Moçambique e o Brasil apresentam um enorme potencial de expansão e diversificação de sectores de cooperação económica”, sublinhou Ademar Seabra.
O emissário anunciou ainda que mais de 40 empresas brasileiras — maioritariamente ligadas aos sectores da cultura, pecuária, energias renováveis e biocombustíveis — manifestaram interesse no mercado moçambicano. Para concretizar essa intenção, será iniciada em breve uma série de encontros virtuais, seguidos por reuniões de negócios bilaterais permanentes (B2B), com vista à efectivação dos investimentos.
Por sua vez, o presidente da CTA, Álvaro Massingue, garantiu a totalidade disponibilidade da classe empresarial pátrio para estribar as empresas brasileiras interessadas em explorar o mercado pátrio, muito porquê para “estabelecer parcerias estratégicas com empresas locais e investir nos sectores prioritários, com destaque para a cultura e o agroprocessamento, pecuária, energias renováveis, infra-estruturas, transportes e logística, turismo, indústria transformadora e farmacêutica”.a d v e r t i s e m e n t