
As viagens para o País, essencialmente associadas ao turismo, tiveram um peso de 3,14 milénio milhões de meticais (49,2 milhões de dólares) na balança de serviços de 2024, apesar do poderoso recuo em seguida a alvoroço pós-eleitoral, segundo dados de um relatório do Banco de Moçambique, citado esta segunda-feira, 16 de Junho, pela filial Lusa.
“A rubrica de viagens, embora tenha sido afectada no último trimestre devido à tensão pós-eleitoral, registou uma receita estimada em 3,4 milénio milhões de meticais (52,5 milhões de dólares). Leste desempenho continua a ser sustentado pelos resultados positivos acumulados até ao terceiro trimestre de 2024, decorrentes do aumento do fluxo migratório de não residentes e pela consequente procura dos serviços de turismo e lazer oferecidos pela nossa economia”, lê-se no documento.
No relatório sobre a balança de pagamentos, o banco mediano refere que a componente de viagens até registou um valor negativo no último trimestre, enquanto no totalidade de 2023 ascendeu a 2,2 milénio milhões de meticais (34,4 milhões de dólares), mas aquém do recorde, de 2022, logo superior a 3,8 milénio milhões de meticais (60 milhões de dólares).a d v e r t i s e m e n t
O País viveu quase cinco meses de tensão social, com manifestações, inicialmente em contradição aos resultados eleitorais de 9 de Outubro de 2024, convocadas pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, saldando-se na morte de 400 pessoas e devastação de bens.
A rubrica de viagens, embora tenha sido afectada no último trimestre devido à tensão pós-eleitoral, registou uma receita estimada em 3,4 milénio milhões de meticais (52,5 milhões de dólares)
Desde Março que o País está em processo de pacificação, havendo registo de, pelo menos, dois encontros para esse efeito entre o Presidente da República, Daniel Chapo, e Mondlane.
A Lusa noticiou em Maio que o transporte alheado movimentou supra de 2,4 milhões de passageiros no País em 2024, mais quase 25% num ano, segundo dados oficiais que apontam a previsão de três milhões em dois anos.
De harmonia com dados da Mando de Aviação Social de Moçambique (IACM), o transporte alheado movimentou em 2024 um totalidade de 2,4 milhões de passageiros, e 81,6 milénio movimentos de aeronaves, contra 1,9 milhão de passageiros em 2023, devendo crescer mais 11% nascente ano, para pouco mais de 2,7 milhões.
“As melhorias das condições aeroportuárias associadas à capacidade dos aeroportos dos destinos actuais e potenciais de lazer turístico, porquê Vilanculos, Inhambane, Chimoio, Ponta do Ouro”, e o “aumento dos esforços para os mercados de maior valor e os procedimentos envolvidos na obtenção de um visto” por segmento dos turistas estrangeiros são factores identificados pelo IACM que justificam a previsão de desenvolvimento do tráfico alheado no País.
Em 2027, o regulador do sector estima que o transporte alheado deverá movimentar, em termos nacionais, mais de 2,9 milhões de passageiros e no ano seguinte 3,1 milhões, desenvolvimento que aponta também para a trouxa movimentada, que deverá crescer de 18 milénio toneladas no ano pretérito para mais de 21,6 milénio toneladas em 2027.
No final de 2024 estavam registadas em Moçambique 88 aeronaves, de 14 operadores comerciais, um totalidade de 12 aeroportos, 21 aeródromos públicos e 256 aeródromos privados.a d v e r t i s e m e n t
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