
Iva Domingues resolveu esta terça-feira, 8 de julho, tornar pública a sua opinião a saudação das últimas notícias sobre a saúde das mulheres em Portugal, nomeadamente sobre temas relacionados com violência obstétrica, endometriose e falta de assistência a grávidas em serviços de urgência.
“Vou só deixar estas notícias cá”, começou por referir a comunicadora, de 48 anos, ao partilhar as seguintes notícias:
CDS e PSD querem expelir concepção de violência obstétrica.
Prenhe “empurrada de serviço em serviço”. Esperou 3h em ambulância.
Prenhe com dores queixou-se em 5 hospitais. Recém-nascido morreu depois promanação.
SNS24. Prenhe não seguiu instrução porque não tinha verba para viagem.
“O que se passa no Ministério da Saúde é uma vergonha pátrio”
Iva Domingues considerou “inacreditável o que se está a passar” em Portugal no que respeita a cuidados de saúde e direitos das mulheres na prestação destes mesmos cuidados.
“Num país que se quer moderno, justo e igualitário, assistimos – quase em silêncio – a um retrocesso brutal nos direitos das mulheres, principalmente no que toca ao recta à saúde”, notou.
“O que se passa no Ministério da Saúde é uma vergonha pátrio. Cortes, desinvestimentos, serviços encerrados, médicos e médicas a transpor, e sempre — sempre – as mulheres porquê as primeiras vítimas. Faltam cuidados obstétricos dignos. Faltam respostas para a saúde. Falta saudação”, realçou, deixando clara a sua indignação.
A apresentadora da TVI lamentou que notícias e casos graves porquê os que têm vindo a intercorrer nos últimos tempos sejam ignorados pela classe política.
“E o mais grave? Todos assobiam para o lado. A classe política finge não ver. A sociedade acomoda-se. E no meio deste silêncio cúmplice, as mulheres pagam o preço. É um retrocesso vergonhoso nos Direitos das Mulheres”, completou.
A publicação de Iva Domingues gerou diversos de comentários por secção de mulheres que se mostram de combinação com a sua tomada de posição.
“Eu estive um ano à espera de uma repercussão mamária, tenho 50 anos”, lamentou uma internauta na caixa de comentários da partilha.
“Vergonha alheia”, “é uma tristeza”, “triste verdade” ou “concordo em integral” são outras das mensagens em destaque.
Eis aquém a partilha completa:
O CDS-PP e o PSD querem expelir o concepção de violência obstétrica e o parlamento discute na sexta-feira uma proposta do CDS para revogar a lei aprovada em março sobre direitos na gravidez e no parto.
Lusa | 15:40 – 07/07/2025