
O Fórum BCE arranca hoje em Sintra com uma agenda focada na resposta às mudanças, numa fundura em que as políticas de Donald Trump trazem incerteza ao cenário parcimonioso, e a franqueza fica a função de Christine Lagarde.
A presidente do Banco Medial Europeu (BCE), irá discursar hoje no jantar de receção deste encontro que decorre até quarta-feira, com participantes dos bancos centrais, académicos e especialistas, contando também com o presidente da Suplente Federalista dos EUA, Jerome Powell.
O tema do Fórum BCE deste ano é “Adaptação à mudança: alterações macroeconómicas e políticas de resposta”, quando as tarifas impostas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, e as suas repercussões na economia e no negócio internacional têm subjugado as discussões dos líderes mundiais e são um repto para a política monetária.
As sessões de debate do Fórum começam na terça-feira, com Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, a liderar uma discussão sobre as implicações macroeconómicas das alterações nos mercados de trabalho da superfície do euro.
Segue-se uma sessão sobre a “transmissão monetária através das famílias, consumo e poupança”, com base num cláusula sobre o ciclo de despesa discricionária elaborado por Paolo Surico, professor da London Business School, muito porquê um quadro sobre a “heterogeneidade entre países na superfície do euro e implicações para a política monetária”, coordenado por Isabel Schnabel, membro do Parecer Executivo do BCE.
O dia termina com um quadro de governadores que conta com Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra, Christine Lagarde, presidente do BCE, Jerome Powell, presidente do Parecer de Governadores do Sistema da Suplente Federalista, Chang Yong Rhee, governador do Banco da Coreia, e Kazuo Ueda, governador do Banco do Japão.
O terceiro e último dia começa com uma discussão sobre “intermediários financeiros não bancários, liquidez e seu tratamento prudencial”, seguindo-se uma sessão sobre os novos desenvolvimentos industriais e a arquitetura em evolução do negócio internacional.
O programa conta também com uma sessão sobre os desafios da notícia do banco meão e uma conversa sobre porquê explorar o potencial de desenvolvimento da Europa, entre Philippe Aghion, professor do Collège de France e da London School of Economics, e Lars Feld, professor da Universidade de Freiburg e Diretor do Instituto Walter Eucken.
O fechamento fica a função de Lagarde, que faz as considerações finais depois a entrega do Prémio Jovem Economista.
Leia Também: Fórum BCE arranca 2.ª-feira em Sintra com foco na resposta às mudanças